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Erick, Zalazar, Savarino: a busca do São Paulo por atacantes de beirada

O São Paulo trabalha no mercado para se reforçar e foca na chegada de atacantes de beirada para o técnico Dorival Júnior.

Erick, do Ceará, interessa ao São Paulo como opção de beirada

O São Paulo trabalha no mercado para se reforçar e foca na chegada de atacantes de beirada para o técnico Dorival Júnior. A “lacuna” de atletas com características de velocidade e profundidade pelos lados de campo foi identificada pela comissão técnica e é trabalhada com a diretoria, como revelou o técnico em entrevista coletiva na última terça-feira (27).

A posição do São Paulo no mercado é frágil, afinal, o clube não dispõe de grandes valores para gastar em aquisições, tem salários atrasados para acertar com o elenco e por outro lado um pedido de Dorival Júnior para que não se desfaçam de peças importantes do plantel.

Vamos aos nomes mais reais na pauta do Tricolor:

Erick

O São Paulo tem interesse no atleta para essa próxima janela de transferências, que abre na próxima segunda-feira (3), está disposto a pagar um valor ao clube cearense, mas a tendência, neste momento, é que Erick fique até o fim do ano para tentar ajudar o Ceará no acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro.

Tanto que Erick segue sendo relacionado, e em campo, pelo time comandado por Eduardo Barroca tentará se recuperar na Série B contra o Avaí, na Arena Castelão, na capital cearense, em jogo válido pela 14ª rodada da competição de acesso. O Ceará está na 8ª colocação, com 20 pontos, a sete do G4, grupo de quatro times que subirá para a elite ao fim do campeonato.

A diretoria do Ceará fez uma proposta de renovação de três anos para Erick, mas a oferta do São Paulo, apurou a reportagem, interessa ao atleta. Ao mesmo tempo, o atacante entende sua importância para o desempenho do clube cearense no decorrer da Série B e pode topar ficar até o fim da competição, assinando um pré-contrato com o São Paulo válido a partir de janeiro de 2024.

Mas ainda haverá negociação. O São Paulo quer o jogador agora, para a sequência da Série A e da Copa Sul-Americana, mas é preciso que o Ceará tope cedê-lo já, o que, neste momento, parece improvável, mesmo que Erick saia de graça ao final do contrato.

Zalazar

Uruguaio, Rodrigo Zalazar teve o nome linkado ao São Paulo após primeira consulta feita pelo Vasco, em informação publicada em primeira mão pela ESPN. O meia-atacante que joga pelas beiradas tem 23 anos, fez a base na Alemanha e hoje veste a camisa 10 do Schalke. Questionada pela reportagem, a diretoria mantém posição de “analisar vários nomes” e não comentou sobre o tema.

Apesar disso, Zalazar vê com bons olhos o mercado brasileiro para se reaproximar da seleção uruguaia e. Na última temporada foram dois gols e seis assistências em 23 partidas. O meia estreou pela seleção principal do Uruguai nos últimos amistosos no início de junho, e marcou duas vezes contra Nicaragua.

A negociação não é vista como fácil, afinal, o Schalke pagou 3,5 milhões de euros, ou quase 17 milhões de reais, em junho de 2022 para contar com o jogador. O contrato longo, até junho de 2026, abre possibilidade para um empréstimo onde o atleta poderia ter mais minutos em campo.

Savarino

Considerado o “Plano A” desde o começo, mesmo antes da desistência pelo atacante Marinho, do Flamengo, negociado ao Fortaleza, Savarino se distancia cada vez mais do São Paulo. Aos 26 anos e com contrato até o final de 2025 com o Real Salt Lake, da MLS, o atacante com passagem pelo Atlético custou 2,25 milhões de euros, ou R$ 12 milhões, mas é visto como valioso pelo clube.

Savarino, após uma temporada na MLS, consultou o staff para saber do interesse de clubes brasileiros e argentinos no futebol do atleta, para então, tentar liberação junto ao Real Salt Lake. A situação não se desenvolveu e o contato com a diretoria do São Paulo esfriou, tornando a possibilidade mais afastada.

Jornalista fascinado por futebol de base e análise de desempenho. Faz a cobertura de São Paulo e Palmeiras na Itatiaia após passagens por ESPN, Globoesporte.com e Band.
Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.