A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da
A liminar, a pedido de Daniel Gil Gomes, pedia a suspensão dos efeitos da Assembleia Geral Extraordinária realizada pelo clube paulista no dia 18 de março deste ano. Na ocasião, 116 associados da Portuguesa participaram da assembleia, sendo que 113 votaram a favor da SAF.
A votação homologou o contrato assinado no dia 29 de novembro, após aprovação no Conselho Deliberativo e na própria Assembleia Geral, que oficializou a criação da Portuguesa SAF e cedeu 80% da participação à Tauá Futebol.
A SAF da Portuguesa já está registrada junto à Federação Paulista de Futebol (FPF) e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Assim, herdou os direitos econômicos e federativos dos seus atletas, as premiações das competições esportivas e os valores referentes à venda dos direitos de transmissão.
A nova SAF do futebol brasileiro se tornou um imbróglio nas últimas semanas. O Conselho de Orientação e Fiscalização do Clube (COF) fez algumas ressalvas sobre o acordo do mês passado, entre elas o temor de que o clube social fique endividado por causa de alguns termos, os quais a Tauá Partners, contudo, garante que não vão onerar a associação.
Isso abriu caminho para contestações na Justiça, como aconteceu com a busca pela liminar, indeferida nesta quinta. Nas últimas semanas, o imbróglio tomou grandes proporções e os investidores da nova SAF estudaram deixar o negócio caso não houvesse uma solução.
“A vontade da nossa torcida, dos conselheiros e dos associados foi respeitada. Desde o início tivemos um grande apoio, que é fundamental para o nosso projeto. Vamos trabalhar cada vez mais para corresponder a esse incentivo e construir uma Portuguesa vencedora”, disse Alex Bourgeois, sócio-investidor e presidente da Portuguesa SAF, no mês passado.
*Com agência