Ouvindo...

Participe do canal e receba as notícias do Palmeiras no WhatsApp

Abel ironiza VAR em jogo do Palmeiras e compara vitória sobre Botafogo-SP com boxe

Treinador português vê linhas traçadas erradas e com grossuras diferentes em gol anulado de Rony; sobre resultado, técnico vê time melhor no segundo tempo

Abel Ferreira durante jogo do Palmeiras contra Botafogo-SP

Depois de uma vitória no último lance sobre o Botafogo-SP, nesta quinta-feira (2), pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, o técnico Abel Ferreira “mordeu” e “assoprou” na entrevista coletiva. O comandante do Palmeiras ficou na bronca com um gol de Rony anulado pelo VAR, que poderia ter dado mais tranquilidade para alcançar a vitória. Por outro lado, elogiou o segundo tempo da equipe, que lutou até os 52 minutos para marcar o gol da vitória de 2 a 1, chegando a comparar o duelo com uma luta de boxe.

A insatisfação de Abel com a arbitragem veio exatamente aos 31 minutos do segundo tempo, quando Mayke colocou a bola na cabeça de Rony, que mandou para as redes. Ali, o Palmeiras faria 2 a 0 no jogo. No entanto, o VAR entrou em ação e anulou o gol. Em seguida, aos 44 minutos, Patrick Brey empatou o confronto. Mas, o Alviverde correu até o fim e garantiu a vitória com a joia Estêvão, no último lance da partida.

“O VAR devia ser para tirar dúvidas, mas eu olho e é gol. Falei com o Rodrigo Correia (assistente) e reclamei porque a linha não pode ser traçada no meio do corpo”, disse Abel Ferreira.

“A única coisa que tenho a dizer é que o VAR tem que tirar dúvidas, se é impedimento, é impedimento, e eu olho para a imagem e não é impedimento. Eu gostaria de olhar a imagem e tirar a dúvida, mas olho e vejo o corpo do Rony e do zagueiro. A linha passa no meio do corpo do zagueiro”, acrescentou.

Pouco depois, o treinador ainda completou a crítica ao VAR levantando dúvidas sobre a grossura das linhas traçadas.

“Acho que há uma linha mais grossa que outra, isso é outra coisa que me assusta. Não sei é da Globo, não sei quem transmitiu. Não sei se tem câmeras em condições. Não pode ser (risos). Isto é muito sério. Eu rio porque é sério demais. Mas, às vezes, parece uma bricandeira.”

“Como uma luta de boxe”

Abel Ferreira ainda analisou os dois tempos distintos da partida. No primeiro, o Palmeiras sofreu para furar a barreira do rival montando no 5-4-1 e ainda viu o Botafogo-SP levar perigo em contra-ataques. Na segunda etapa, o Alviverde cresceu na partida e criou mais chances, apesar de quase sair do Allianz Parque com um empate frustrante.

“Sabíamos o que iríamos encontrar: uma equipe bem fechada e organizada, com uma linha de cinco e outra de quatro à frente. É um sistema que permite usar a largura”, declarou o treinador.

“No primeiro tempo, as melhores oportunidades foram deles e não nossas. Na segunda parte, mudamos para ter mais presença na área com a nossa intensidade. Sabíamos que o adversário não aguentaria, é como uma luta de boxe. Eles se defenderam, mas conseguimos criar oportunidades e fizemos dois gols”, finalizou.

Leia também


Participe dos canais do Itatiaia Esporte:

Brenno Costa é jornalista multimídia formado pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em comunicação e marketing pela Estácio. Atualmente, é correspondente da Itatiaia em São Paulo. Antes, trabalhou na Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco/Superesportes e no Globo Esporte.