Depois de uma vitória no último lance sobre o Botafogo-SP, nesta quinta-feira (2), pelo jogo de ida da terceira fase da
A insatisfação de Abel com a arbitragem veio exatamente aos 31 minutos do segundo tempo, quando Mayke colocou a bola na cabeça de Rony, que mandou para as redes. Ali, o Palmeiras faria 2 a 0 no jogo. No entanto, o VAR entrou em ação e anulou o gol. Em seguida, aos 44 minutos, Patrick Brey empatou o confronto. Mas, o Alviverde correu até o fim e garantiu a vitória com a joia Estêvão, no último lance da partida.
“O VAR devia ser para tirar dúvidas, mas eu olho e é gol. Falei com o Rodrigo Correia (assistente) e reclamei porque a linha não pode ser traçada no meio do corpo”, disse Abel Ferreira.
“A única coisa que tenho a dizer é que o VAR tem que tirar dúvidas, se é impedimento, é impedimento, e eu olho para a imagem e não é impedimento. Eu gostaria de olhar a imagem e tirar a dúvida, mas olho e vejo o corpo do Rony e do zagueiro. A linha passa no meio do corpo do zagueiro”, acrescentou.
Pouco depois, o treinador ainda completou a crítica ao VAR levantando dúvidas sobre a grossura das linhas traçadas.
“Acho que há uma linha mais grossa que outra, isso é outra coisa que me assusta. Não sei é da Globo, não sei quem transmitiu. Não sei se tem câmeras em condições. Não pode ser (risos). Isto é muito sério. Eu rio porque é sério demais. Mas, às vezes, parece uma bricandeira.”
“Como uma luta de boxe”
Abel Ferreira ainda analisou os dois tempos distintos da partida. No primeiro, o Palmeiras sofreu para furar a barreira do rival montando no 5-4-1 e ainda viu o Botafogo-SP levar perigo em contra-ataques. Na segunda etapa, o Alviverde cresceu na partida e criou mais chances, apesar de quase sair do Allianz Parque com um empate frustrante.
“Sabíamos o que iríamos encontrar: uma equipe bem fechada e organizada, com uma linha de cinco e outra de quatro à frente. É um sistema que permite usar a largura”, declarou o treinador.
“No primeiro tempo, as melhores oportunidades foram deles e não nossas. Na segunda parte, mudamos para ter mais presença na área com a nossa intensidade. Sabíamos que o adversário não aguentaria, é como uma luta de boxe. Eles se defenderam, mas conseguimos criar oportunidades e fizemos dois gols”, finalizou.