Na noite desta segunda-feira (24), a Mancha Alviverde, maior organizada do Palmeiras, protestou contra a diretoria e a presidente Leila Pereira em frente ao clube social do Verdão, em São Paulo. O Conselho Deliberativo do clube foi criticado enquanto a oposição à presidente cresce.
“Cumpra seu papel! Vende o avião e ajuda o Abel”, “Não é mole, não! A ditadura se instaurou no meu Verdão”, “Olê-lê, olá-lá, nós somos o 1% que veio para atormentar” cantava o grupo de torcedores que protestou em frente à sede social, local que fica ao lado do Allianz Parque, na Barra Funda.
A acusação do grupo de torcedores é de falta de transparência e conflito de interesses da presidente Leila Pereira em relação ao clube. Dona da Crefisa e da FAM, as patrocinadoras do Palmeiras, Leila Pereira barrou o direito de quase 30 conselheiros opositores no clube de receberem ingressos gratuitos aos jogos do Verdão, como era praxe antes.
A presidente falou na última coletiva sobre a distribuição destes ingressos, não obrigatória, que não aconteceria mais contra quem quer “destruir a gestão”, segundo ela.
Na derrota contra o Atlético, na última quinta-feira (19), a torcida entoou protestos diretos contra a presidente, antes aliada da Mancha Verde.
Leila Pereira tem mandato garantido até o final de 2024, e pretende se candidatar à reeleição, que deixaria a presidente até o final de 2027 no comando do Verdão. A oposição, internamente, cresce em relação à situação, mas não tem candidato definido ou provável até o momento.