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Náutico explica por que adiou assinatura de adesão à LFF

Clube pernambucano irá tratar do assunto internamento, possivelmente em decisão envolvendo o Conselho Deliberativo

Náutico deverá ter uma reunião nos próximos dias para definir se irá aderir ou não à LFF

O Náutico foi um dos três clubes, ao lado do Atlético e do Internacional, que participaram da Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta sexta-feira (30), na sede da XP Investimento, em São Paulo, mas que não assinaram a adesão à Liga Forte Futebol (LFF). Existe um impasse interno nos Aflitos em razão do valor proposto pela Liga, muito abaixo do que o Timbu julga ser justo.

Os investidores, a brasileira Life Capital Partners (LCP) e a norte-americana Serengeti Asset Management, ofereceram R$ 10 milhões ao Náutico, que atualmente disputa a Série C do Campeonato Brasileiro. O esperado pelos pernambucanos, de acordo com o Ge, era receber R$ 62 milhões.

O número leva em consideração cálculos proporcionais às presenças em divisões acima, como as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. A disparidade no valor é o alvo do impasse alvirrubro: aceitar ou declinar, é o que o clube colocará na balança.

O clube pernambucano esteve representado no evento pelo presidente executivo Diógenes Braga. A Itatiaia procurou o mandatário, que informou que se pronunciaria sobre a decisão do Náutico adiante.

No início desta noite, horas após a reunião, o Alvirrubro emitiu uma nota sobre o contrato em que negocia 20% dos direitos comerciais de transmissão com a LFF pelos próximos 50 anos.

“Assim como Sport Club Internacional e o Clube Atlético Mineiro, o Náutico, como membro fundador associado da LFF, se utilizou de prerrogativa prevista no próprio contrato para adiar a sua decisão sobre assinatura ou não do mesmo, dentro dos prazos ali previstos. Vale destacar que este adiamento não acarretará qualquer prejuízo ao Náutico quanto a sua posição na LFF, bem como quanto aos efeitos do referido contrato”, informa.

A nota termina dizendo que o “assunto, naturalmente, será submetido às instâncias internas do clube para definição final do posicionamento do clube”. As instâncias a qual a nota se refere são o conjunto dos poderes que administram o clube: o executivo ao lado do Conselho Deliberativo. Uma reunião deverá tratar do tema nos próximos dias.

Valor previsto para cada clube no acordo feito pela Liga Forte Futebol
  • Internacional: R$ 218 milhões

  • Atlético: R$ 217 milhões

  • Fluminense: R$ 213 milhões

  • Athletico-PR: R$ 203 milhões

  • Coritiba: R$ 159 milhões

  • Goiás: R$ 152 milhões

  • Sport: R$ 139 milhões

  • Ceará: R$ 121 milhões

  • Fortaleza: R$ 121 milhões

  • América: R$ 116 milhões

  • Avaí: R$ 94 milhões

  • Chapecoense: R$ 94 milhões

  • Juventude: R$ 93 milhões

  • Atlético-GO: R$ 91 milhões

  • Criciúma: R$ 62 milhões

  • Cuiabá: R$ 57 milhões

  • CRB: R$ 43 milhões

  • Vila Nova: R$ 38 milhões

  • ABC: R$ 33 milhões

  • Londrina: R$ 33 milhões

  • Tombense: R$ 26 milhões

  • Náutico: R$ 10 milhões

  • Figueirense: R$ 8 milhões

  • CSA: R$ 5 milhões

  • Brusque: R$ 5 milhões

  • Operário: R$ 5 milhões

Jornalista, natural do Recife, é atualmente correspondente do portal Itatiaia Esporte na região Nordeste. Com mais de uma década de experiência no jornalismo esportivo, tem passagens pela Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco, Superesportes e NE45. Em Portugal, trabalhou por O Jogo e Sport Magazine.

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