O Brasil, que preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), anunciou na manhã deste sábado (7) que irá convocar uma reunião de emergência para lidar com a crise palestina. Não há, até o momento, segundo o Ministério das Relações Exteriores, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.
Em nota, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios e ataques em Israel a partir da Faixa de Gaza, provocando a morte de ao menos 20 cidadãos israelenses, além de mais de 500 feridos e expressa “condolências aos familiares das vítimas”.
“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, acrescentou.
Entenda
Israel e Gaza entraram em guerra após o lançamento de uma ofensiva surpresa do grupo islâmico palestino Hamas, que disparou milhares de foguetes e infiltrou combatentes em solo israelense.
“Estamos em guerra”, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. “Esta não é uma operação simples (…). O inimigo pagará um preço sem precedentes”, afirmou o presidente em uma mensagem de vídeo, na qual reconheceu que o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou “um ataque criminoso surpresa”.
O aumento da violência começou com uma onda de foguetes lançada de vários pontos da Faixa de Gaza a partir das 6h30 (00h30 no horário de Brasília) deste sábado. O braço armado do Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque e afirmou que milhares de projéteis foram lançados.
As forças israelenses responderam com ataques aéreos contra alvos do Hamas, e garantiram que também lutavam em terra, perto do enclave palestino, contra milicianos infiltrados de Gaza por terra, mar e ar.
*com informações de AFP