No último dia 12 de junho, o Goiás apresentou, oficialmente, o técnico português Armando Evangelista. Aos 49 anos, o agora comandante esmeraldino tem longo currículo no futebol de Portugal, com destaque para o seu último trabalho no F. C. Arouca, conquistando a 5ª posição na Liga Portuguesa da temporada 22/23.
Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás, explica os motivos que fizeram o clube optar por um treinador estrangeiro - o segundo em toda a história da agremiação que, em abril, completou 80 anos.
“Vínhamos monitorando a performance do Evangelista, em virtude do bom trabalho realizado nas temporadas portuguesas. Junto a isso, a vontade dele de sair da zona de conforto, de buscar um novo desafio, alinhado ao entendimento que possui do futebol, nos levou à conclusão de que ele seria o nome ideal para comandar o nosso grupo. A expectativa é que ele consiga implementar sua metodologia de trabalho e nos leve a alcançar nossos objetivos”, projeta Pinheiro.
O treinador chega ao tradicional clube do Centro-Oeste acompanhado de um preparador físico, um preparador de goleiros, um fisiologista e um assistente técnico. A nova comissão, que pousou no Brasil no último fim de semana, já comandou alguns treinamentos do time no CT Edmo Pinheiro. Por conta da data Fifa, a estreia do comandante à beira do campo será apenas no dia 22 de junho, quando enfrentará o Vasco, em São Januário. A partida fora de casa é válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Para Armando, a preocupação com a classificação do clube na Série A é presente, e o trabalho precisa ser minucioso para ganhar posições dentro da competição: “Sabemos das dificuldades e da tarefa que temos pela frente para sanar essa questão. Nosso objetivo é fazer a equipe subir na tabela e ter um melhor desenvolvimento. Esse é o grande foco”.
Além do Brasileirão, o clube também disputa a Copa Sul-Americana, que caminha para a 6ª rodada da fase de grupos.
“Todos nós temos que comprar a ideia da ambição, do compromisso e da organização, isso é inegociável, porque só assim faz sentido. É o jeito que eu trabalho e é o que vamos procurar para crescermos juntos, dentro de uma grande exigência”, conclui Armando.
