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Segundo Abel, o desempenho foi uma resposta àqueles que colocaram em dúvida a força do Palmeiras após o revés na decisão continental.
“A equipe queria ganhar e não conseguiu colocar em campo o que sabe e pode. Uma coisa é perder e outra é ser perdedor. Esta equipe perdeu, mas não é perdedora. Entendo que muita gente queira dizer que o segundo lugar é ruim, que nada presta. Hoje demos mais uma amostra do que essa equipe mostrou ao longo desse ano enquanto nos deixaram, porque há coisas que controlamos e outras não”, afirmou o técnico.
Abel também revelou que o elenco ainda carregava “cicatrizes” da decisão da Libertadores e que alguns jogadores estavam emocionalmente abalados. Mesmo assim, o grupo respondeu com intensidade e espírito competitivo.
“Chegamos com cicatrizes, jogadores que ainda estavam a sangrar. Não reconheci a minha equipe com bola, porque perdemos o último jogo com bola. Hoje teve uma sensação de orgulho ferido, caráter. Mesmo tendo toda reformulação, com 12 jogadores entrando no ano, com lesões e tendo três pontos à frente, não fomos capazes de segurá-los.”
Para o português, o domínio alviverde foi indiscutível em Belo Horizonte.
“Hoje ficou inequívoca nossa superioridade. Ganhamos na conta da justiça, podíamos fazer mais uns dois gols. Voltaram a mostrar do que são capazes. Parabéns aos meus jogadores. Lutamos em várias frentes, mas só levamos a medalha de vice.”