Gustavo Scarpa confirmou, na madrugada desta sexta-feira (25), que teve uma rusga com o zagueiro Lyanco. Durante a semana, o meia do
Em entrevista concedida na zona mista da Arena MRV, após a classificação do Galo às oitavas de final da Copa Sul-Americana, o camisa 10 revelou que já se acertou com o companheiro de equipe.
“A gente já se acertou. Houve um mal-entendido da forma dele se expressar, da forma que eu entendi. Me expressei do jeito que achei o correto. Porém a gente já se resolveu, tudo muito bem resolvido, na verdade. Nossos filhos fazem aula juntos, então foi coisa do momento”, declarou Scarpa.
“Nós, como homens, já resolvemos e não levamos nada para dentro de campo. A equipe sai muito fortalecida com isso e, individualmente, acaba fortalecendo também apesar do momento conturbado”, acrescentou.
Entenda o caso
Na noite da última terça-feira (22), o meia publicou, nas redes sociais,
“Incrível como tem os aparecidos nesse meio kkkkkk”, iniciou o atleta.
“Aqui a gente é de verdade, idolooooooooo. Sem fazer média, sem puxar saco de ninguém e sem pagar simpatia”, completou.
A mensagem foi postada logo após uma publicação de Lyanco no Instagram. O zagueiro escreveu: “Família !? Jamais… Uma vez Galo…".
Vaias na Arena MRV
Diante de toda a situação, Scarpa foi vaiado na Arena MRV nessa quinta-feira (24). O atleta se posicionou sobre o tema.
“Ser jogador de futebol, principalmente no Brasil, tem que ter muita resiliência, personalidade. Vocês me conhecem há pouco tempo, mas já deu para notar que nunca vou fugir da minha responsabilidade. Não cheguei no Galo à toa, não visto a camisa 10 do Galo à toa. É ruim ser vaiado, a situação toda é chata, mas o que não mata fortalece a gente. Com certeza vou dar a volta por cima. A massa atleticana com certeza se orgulhará muito de mim”, destacou.
Pênalti perdido
Scarpa desperdiçou o pênalti que cobrou contra o Bucaramanga, com um chute na trave. Apesar disso, o Galo venceu o adversário por 3 a 1 na marca da cal, com brilho do goleiro Everson, que pegou duas penalidades e marcou o gol decisivo.
“O pênalti que mais tive medo de bater na vida foi num Palmeiras e Corinthians, na final do Paulista, na pandemia. Decidi bater no meio. Se eu bato do jeito que gostaria, o Cássio só ia encaixar a bola. Bati todo errado por tanto medo que eu estava e fiz o gol. Hoje, apesar de tudo, eu realmente estava tranquilo. Bati como treino, no canto que vinha treinando. Infelizmente não deu certo o gol, mas fico feliz que Everson salvou minha pele”, pontuou Scarpa.