Ao contrário da pancadaria generalizada que marcou o primeiro confronto entre Atlético e Lanús, na final da Copa Conmebol de 1997, o clima na decisão da Copa Sul-Americana deste ano será de paz e harmonia entre brasileiros e argentinos. Isso é o que projeta um jornalista que há quase 30 anos faz a cobertura diária do adversário do Galo em 22 de novembro, no Paraguai.
Apaixonado pela profissão e também pelo Grená, Adrian Santagada esteve no Estádio Ciudad de Lanús - Néstor Díaz Pérez, ou La Fortaleza, na primeira partida entre os clubes, disputada em 5 de novembro de 97, que culminou em goleada mineira por 4 a 1 e um clima de “guerra” após o apito final. Uma noite que ele prefere deixar “enterrada no passado”.
Em entrevista à Itatiaia, concedida nesta sexta-feira (31), Adrian destaca que a imprensa precisa deixar de lado este assunto e incentivar que os torcedores que estiverem em Assunção se confraternizem, prezem pela harmonia e façam uma linda festa no Defensores del Chaco.
“O Atlético Mineiro é um velho conhecido, que enfrentamos várias vezes. A primeira (partida) foi aquela que aconteceu uma briga generalizada no estádio do Lanús, que suspenderam vários jogadores e um dirigente golpeou Emerson Leão, treinador do Mineiro. Mas é um assunto que devemos ignorar e não propagar; ficou num passado distante e desta vez será diferente”, pondera o jornalista argentino.
“Estou na cobertura do Lanús ha 27 anos. Aqui há muita expectativa e o clube atraiu jogadores que estavam na Europa para terminarem a carreira ganhando uma Copa. Obviamente respeitando os adversários e sabendo toda dificuldade. Assim como foi difícil enfrentar La U e a arbitragem, com o Mineiro não será diferente, ainda mais sendo um rival brasileiro. Vai ser um lindo espetáculo. Será um grande marco de público. Temos que esperar qual será a carga de ingressos”, finalizou.
 
                 
 
 
 
