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Crise ‘paralisa’ mercado do Flamengo, e Boto avalia deixar o cargo

Polêmicas envolvendo Pedro e Mickey Johnston movimentaram os bastidores do Rubro-Negro na última semana

José Boto, diretor do Flamengo

O departamento de futebol do Flamengo vive dias de crise. Após a direção ser pressionada e o clube recuar da contratação de Mikey Johnston, a relação com José Boto, executivo de futebol, está estremecida. O português está insatisfeito com a interferência política no trabalho.

De acordo com o jornal O Globo, José Boto avaliar até mesmo pedir demissão do cargo, o qual ocupa desde janeiro, quando teve início a gestão de Bap. O executivo espera ter respaldo do presidente para dar sequência ao trabalho junto ao departamento de futebol rubro-negro.

Neste cenário, a busca por novos reforços para o segundo semestre estão paralisadas, confirmou a Itatiaia. O departamento de futebol definiu a chegada de um ponta e de um meio-campista como prioridades para a janela de transferências, que abre nesta quarta (9) e fica aberta até 2 de setembro.

A polêmica sobre o futuro de Pedro

O primeiro “episódio” da crise envolveu o atacante Pedro. O jornalista Mauro Cezar Pereira, do “UOL”, revelou, através de troca de mensagens com uma fonte do departamento de futebol, que o clube estaria disposto a negociar o camisa 9 pelo valor de 15 milhões de euros.

O Flamengo reforçou o posicionamento de que não está interessado em negociar o atacante, destacando que Pedro está nos planos para a sequência de 2025.

As diferentes versões veem a público em momento no qual Pedro está recebendo menos minutos sob comando de Filipe Luís.

No Mundial de Clubes, Pedro somou 146 minutos em campo contra Espérance, Chelsea e LAFC. Contra o Bayern de Munique, nas oitavas, não foi utilizado.

O camisa 9 ficou sete meses afastados após cirurgia no joelho esquerdo em setembro de 2024. Desde então, Pedro não teve sequência entre os titulares.

O recuo na contratação de Mikey Johnston

O Flamengo tinha acordo pela chegada de Mikey Johnston, mas a repercussão negativa fez a diretoria rubro-negra “recuar”. O atacante, que desembarcaria no Rio de Janeiro nesta terça (8), não reforçará mais o time de Filipe Luís, que havia dado aval para a contratação.

A informação veio a público no sábado (5), e logo gerou grande repercussão nas redes sociais, com críticas ao valor da negociação em função do desempenho de Mikey Johnston.

A pressão chegou à alta cúpula do Flamengo. O clube, contudo, alega questões físicas para a “reviravolta” no negócio, mas as críticas foram decisivas para o desfecho.

Atuando pelo West Bromwich, da segunda divisão inglesa, nas últimas duas temporadas, o atacante irlandês de 26 anos fez 10 gols e deu sete assistências em 61 partidas. O investimento no atleta seria de cinco milhões de libras, cerca de R$ 36 milhões, além de bônus por metas.

Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.