André Rizek, apresentador do “SporTV”, revelou bastidores da
“A alegação é interferência na escalação. Isso já vem desde quando o Botafogo estava no Brasil. Por exemplo, Cuiabano jogando de atacante. Textor não gosta porque quer vender um dia o Cuiabano como lateral, e isso atrapalha o plano comercial”, relatou Rizek no programa"Tá On”.
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“E aí o motivo crucial: a escalação com três volantes. O Textor já tinha se queixado dessa formação no empate por 0 a 0 (pelo Brasileirão, contra o Palmeiras). O Paiva entende que o Botafogo controlou o jogo e eu concordo com ele. O Textor falou para ele que não queria ver o time jogando novamente daquele jeito. Não é o “Botafogo Way"", completou o apresentador.
Como publicado pela Itatiaia,
No relato de André Rizek, o jornalista afirma que procurou John Textor para confirmar a informação, mas não teve resposta do empresário norte-americano.
“Escrevi pra ele (John Textor), perguntei pra se ele confirma a informação que eu vou dar aqui na sequência. Então, John, se essa informação chegar a você, responda as mensagens. Eu não tenho o seu lado, porque você não me respondeu. E eu aguardo o lado do Botafogo”, seguiu Rizek.
“O Botafogo tem dono, né? É bom a gente deixar isso claro. É um clube com dono. E dono manda nas coisas. E veio pra Copa do Mundo. O Paiva repete essa escalação com três volantes, contra o PSG, contra o Atlético. Aí como ganhou do PSG, o Textor invadiu o campo e deu um beijo nele. Tudo lindo. E aí como repetiu contra o Palmeiras a escalação que o Textor havia pedido pra ele não usar. Pedido não, mandado, que ele não quer ver utilizada no Botafogo, porque ele acha que o Botafogo tem que jogar de outra forma. O Paiva entende que essa foi a razão da demissão. Alega que não há nenhum problema de vestiário, que não houve nenhum fato ocorrido no vestiário. Então na visão do Paiva, que foi comunicado da demissão, mas não teve uma reunião para que a demissão fosse explicada, detalhada, esse é o motivo que levou a queda do treinador do Botafogo”, concluiu Rizek.
Renato Paiva foi o sexto treinador contratado desde o início da SAF alvinegra, sob gestão de John Textor. Neste período,
Em busca do “Botafogo Way”
Como nas demais vezes que esteve atrás de técnicos no mercado, o discurso no Botafogo é de busca por um profissional capaz de por em prática o “Botafogo Way”.
Este é o desejo de John Textor, que entende que a equipe deve ser “protagonista” em campo.
Depois da participação no Mundial de Clubes, o próximo compromisso do Glorioso será no dia 13 de julho, contra o Vasco, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
São cerca de duas semanas para a diretoria acertar a contratação e o novo treinador iniciar o trabalho junto ao elenco alvinegro no Rio de Janeiro.
A passagem de Renato Paiva
Renato Paiva chegou ao Botafogo em fevereiro, após o clube passar 54 dias sem técnico após a saída de Artur Jorge. Neste período, o time foi comandado interinamente por Fábio Matias, Carlos Leiria e Cláudio Caçapa, e amargou os vices da Supercopa do Brasil, da Recopa Sul-Americana e a queda precoce no Carioca.
O Palmeiras terminou por ser o adversário da estreia - empate sem gols pelo Brasileirão - e da última partida - derrota no Mundial de Clubes - sob comando de Renato Paiva.
Ao todo, foram 23 partidas, com 12 vitórias, três empates e oito derrotas, com 29 gols pró e 16 gols contra. Sob comando de Paiva, o time conquistou a classificação para as oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil, e está na oitava posição da Série A do Campeonato Brasileiro, com 18 pontos em 11 jogos.