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Fortaleza diz que pode processar Textor após acusação de manipulação em jogo

Dono da SAF do Botafogo acusou quatro jogadores do Leão, sem nomeá-los ou com provas, de manipulação em derrota para o Palmeiras em 2022

John Textor, proprietário da SAF alvinegra, em entrevista à BotafogoTV

Em nota, a diretoria do Fortaleza repudiou as declarações do dono da SAF do Botafogo, John Textor, de que quatro jogadores do time estariam envolvidos em manipulação de resultados em partida do Campeonato Brasileiro de 2022 contra o Palmeiras. O clube cobrou provas do estadunidense.

Pela rodada 35 daquela edição da Série A, os paulistas venceram por 4 a 0. O time já entrou em campo campeão nacional. O Fortaleza vinha de uma arrancada no segundo turno da competição, saindo da última posição e terminando em oitavo, garantindo vaga na Libertadores de 2023.

O Fortaleza afirmou que se não houver esclarecimentos por parte do dirigente do Botafogo, o clube tomará “medidas judiciais cabíveis”.

Textor divulgou uma nota na noite desta segunda-feira (1) que diz que dois jogos do Palmeiras foram manipulados. Um contra o Fortaleza, nos 4 a 0 de 2022, e outro o clássico contra o São Paulo no Allianz Parque, em 25 de outubro de 2023, e que terminou 5 a 0 para o Verdão.

Segundo a acusação de Textor, baseada em relatório obtido por meio de inteligência artificial, houve comportamento anormal em campo de quatro atletas do Fortaleza e de cinco do São Paulo. Ele diz não ter indícios de participação de dirigentes dos clubes nas manipulações. Ele não apresentou provas dos fatos que alega e disse ter enviado documentação para autoridades.

Veja na íntegra a nota do Fortaleza:

“O Fortaleza repudia de forma veemente as declarações do Sr. John Textor, dono da SAF do Botafogo, que acusa atletas do tricolor de estarem envolvidos em esquema de manipulação de resultados.

Lamentamos que essas afirmações proferidas, sem a apresentação de quaisquer provas, possam macular a reputação de nossa instituição centenária, gerando assim danos na imagem do clube. Não acreditamos nessa forma de fazer futebol, preferimos o caminho da verdade, e caso o Sr. John Textor tenha provas, que as apresente para que os culpados sejam punidos.

O Fortaleza Esporte Clube espera que, tudo seja esclarecido de forma legal, e caso necessário, tomará todas as medidas judiciais cabíveis.”

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.