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Guilherme substitui estrela e brilha em vitória do Fortaleza sobre o América

Atacante, que entrou no lugar do lesionado Machuca, faz dois gols, dá assistência, e coloca o Fortaleza com vantagem nas quartas da Sul-Americana

A torcida do Fortaleza se assustou quando viu que Imanol Machuca, a mais cara contratação da história do futebol cearense (R$ 14 milhões), não enfrentaria o América nesta quinta-feira (24), pela ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. Já se imaginava que Guilherme o substituiria.

O que ninguém imaginava era que Guilherme o substituiria tão bem. O atacante fez dois gols e deu assistência para outro, marcado por Pochettino, apenas no primeiro tempo no estádio Independência, na vitória por 3 a 1. Uma ótima atuação do jogador, revelado pelo Grêmio e que, aos 28 anos, já rodou por nove times e não é unanimidade entre os torcedores do Leão.

“Grato a Deus por esse jogo brilhante, sabia que era jogo de virar a chave. Mais importante que os gols é a vitória, mas trabalho muito no dia a dia, os companheiros me dando confiança. Feliz por essa noite especial para mim, para o Fortaleza, aproveitar, festejar, a gente fez por merecer”, disse Guilherme na saída do gramado à transmissão oficial da partida.

Na temporada, Guilherme tinha quatro gols até esta quinta-feira, em 30 partidas. Era menos, por exemplo, do que o volante Hércules, que tem cinco - e que está com o joelho machucado e só volta em 2024. Mas no começo de agosto ele já havia sido decisivo, não com gol, mas com uma assistência a Zé Welison, em Assunção, que deu a vitória de 1 a 0 sobre o Libertad-PAR, na ida das oitavas de final.

Se o Fortaleza avançar para a semifinal após a partida da próxima quinta (31), na Arena Castelão, será o primeiro time do Nordeste a chegar a uma semifinal da Copa Sul-Americana.

“Buscar mais um fato histórico, bem próximo de conseguir isso. Mas nada está vencido, sabemos da qualidade do América. São mais 90 minutos, é ter os pés no chão”, disse Guilherme.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
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