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Fluminense: Cano precisa igualar feito de Suárez para viver melhor ano da carreira

Argentino soma 40 gols na temporada e, para ultrapassar própria média, tem de marcar cinco vezes no Mundial de Clubes da Fifa

Cano busca mais uma artilharia pelo Fluminense e quebrar seu próprio recorde

Artilheiro do Brasil pelo segundo ano consecutivo, Germán Cano precisa igualar um feito de Luis Suárez para viver o seu ano mais goleador da carreira. Com 40 gols em 2023, o jogador está há quatro do que fez em 2022, sua melhor marca como artilheiro.

O uruguaio, que deixou o Grêmio, é o maior artilheiro de uma só edição do Mundial de Clubes da Fifa. Em 2015, pelo Barcelona-ESP, em dois jogos, o craque marcou cinco gols. Nem mesmo Messi e Cristiano Ronaldo conseguiram tantos gols em um só ano.

Para se ter ideia, o melhor desempenho do português foi em 2016, com quatro gols, enquanto Messi marcou duas vezes em 2011, na única vez em que foi artilheiro do maior torneio de clubes. Ou seja, para Cano superar sua marca, ele terá que fazer história.

A média de gols do camisa 14 em 2023 já é superior a do ano passado. Os 44 gols em 2022 foram feitos em 70 jogos. Sendo assim, ele ficou com 0,62 gol por partida. Neste ano, são 40 gols em 59 jogos. Caso não faça mais nenhum, ele encerra o ano com uma média de 0,65 gols por partida. Atualmente é de 0,67.

A melhor média de gols de Cano em toda carreira foi na temporada 2019, um ano antes de chegar ao Brasil para jogar no Vasco. Pelo Independiente de Medellín-COL, ele marcou 41 gols em 47 jogos, mantendo a média de 0,87 gols por partida.

Na Libertadores deste ano, Cano marcou 13 gols em 12 jogos e foi artilheiro e craque do Fluminense na inédita conquista. Para chegar ao título mundial, mesmo que não bata sua melhor marca, o Flu necessita do artilheiro.

Cinco artilheiros de clubes brasileiros

Desde que o Mundial de Clubes começou a ser disputado neste formato - contando o de 2000 vencido pelo Corinthians - apenas cinco jogadores de clubes brasileiros foram artilheiros do torneio.

No ano passado, Pedro, do Flamengo, marcou quatro gols e é o que mais deixou sua marca na edição. Em 2021, Raphael Veiga, pelo Palmeiras, fez dois gols, assim como Ronaldinho, em 2013, no Atlético, e Amoroso, em 2005, pelo São Paulo. Desses, apenas o atacante do Tricolor paulista foi campeão mundial.

Na edição de 2000, Romário, jogando pelo Vasco, foi artilheiro ao lado de Anelka, do Real Madrid-ESP, com três gols. Denilson, do Pohang, da Coreia do Sul, foi artilheiro isolado do torneio em 2009, com quatro gols.

Jornalista esportivo desde 2006 e com passagens por Lance!, Extra e assessorias de marketing esportivo. É correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Tem pós-graduação em Jornalismo Esportivo e formação em Análise de Desempenho voltado para mercado.