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Boca x Fluminense: PM do Rio afasta do Maracanã torcedores sem ingressos

A uma hora da partida, a PM do Rio colocou em prática uma estratégia e conseguiu afastar os torcedores sem ingressos

Horas antes da final da Copa Libertadores, entre Boca Juniors e Fluminense, no Maracanã, torcedores sem ingressos, principalmente do clube argentino, conseguiram invadir o perímetro preparado pela Polícia Militar no entorno.

A clara intenção de alguns torcedores visitantes era invadir o estádio a partir do início do jogo, marcado para 17h (de Brasília).

Mas a uma hora da partida, a PM do Rio colocou em prática uma estratégia e conseguiu afastar os torcedores sem ingressos.

Golpe ou falha?

Um grupo de aproximadamente 100 argentinos alegou para a Polícia Militar ter comprado um pacote com ingressos inclusos. Na chegada ao estádio, eles não conseguiram localizar o responsável da agência (Quilometro Uno).

Confusão e bombas

Entre 13h e 15h, torcedores do Boca Juniors reclamaram da desorganização no acesso ao Maracanã para a final da Copa Libertadores. Os argentinos se queixaram da truculência da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Houve disparo de bombas de gás e muito corre-corre.

Emissoras argentinas que faziam a cobertura da final registraram muitas reclamações dos torcedores visitantes. Alguns chegaram a pedir a intervenção do governo do país para exigir um tratamento digno no entorno do estádio. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) recebeu muitas críticas. “Somos tratados iguais a cachorros”, disse um torcedor.

A reportagem da Itatiaia presenciou muito tumulto no acesso dos argentinos ao Maracanã. Crianças e pessoas idosas ficaram desesperadas em meio à fumaça das bombas de gás disparadas pela Polícia Militar.

Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.
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