Atual CEO do
Mattos trabalhou no clube entre 2012 e 2014, sendo peça decisiva na montagem do elenco que venceu aqueles títulos. Na avaliação do dirigente, um jogador que praticamente não entrou em campo foi o mais importante de todos: o zagueiro Alex Silva.
“Quando o Gilvan [de Pinho Tavares, então presidente] entra, ele determina algumas coisas, que eram certas. Se não temos dinheiro, vamos manter uma política de austeridade. Até o dia em que eu convenci ele a contratar o Alex Silva. A torcida, que estava criticando muito ele, ‘pegou ele no braço’ para agradecer. Ele [Gilvan] sentiu o gostinho de que era bom, e me disse: ‘vai para cima agora, moleque”, brincou Mattos.
Alex Silva chegou ao Cruzeiro em 2012, emprestado pelo Flamengo, mas rompeu o ligamento do joelho apenas no terceiro jogo e não entrou mais em campo pela Raposa. Entretanto, ainda no meio daquela temporada, o então presidente celeste apoiou a montagem de um elenco mais forte, na comparação com a filosofia do momento, também por conta da venda do meia Montillo.
Dali em diante, o Cruzeiro contratou nomes como Tinga, Ceará e Borges, como destacado por Mattos. O dirigente relembrou um fim de 2012 “sem sofrimento”, ao passo que 2013 e 2014 foram anos de conquistas imponentes na
Bicampeão nacional, Alexandre Mattos deixou Belo Horizonte no começo de 2015 para trabalhar no Palmeiras. Sete anos depois, ele aceitou convite de Pedro Lourenço e assumiu o cargo de CEO do clube.