Atacante do Porto, de Portugal, Gabriel Veron está próximo de se tornar reforço do Cruzeiro para a temporada 2024. O clube brasileiro tem conversas avançadas para fechar com o jogador, de 21 anos.
A Itatiaia listou, abaixo, dez curiosidades sobre o jogador. Veja, abaixo, cada uma delas:
Cidade natal “cabe” no Mineirão?
Gabriel Veron nasceu em Assú, cidade do Rio Grande do Norte, em 3 de setembro de 2002. Segundo dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município conta com 56.496 habitantes.
Futura “casa” de Veron caso feche com o Cruzeiro, o Mineirão tem capacidade para 61.890 torcedores. Em tese, o estádio comporta toda população açuense.
Vaqueiro? Jogador!
Gabriel Veron se tornou um jogador valorizado após bom início no Palmeiras. Contudo, em um primeiro momento, ele quase embarcou em outra profissão: vaqueiro. Ele explicou a história, em outubro de 2019.
“É a vida do meu pai. Ele é vaqueiro, cuida de vaca, cavalo, trabalha na roça. E tentei ser vaqueiro junto com ele, só que não consegui. Minha mãe sempre me apoiava a buscar a vida no futebol, acho que é mais futuro, com certeza, e fui tentar ser jogador”
CR7, a referência
Na mesma entrevista, Gabriel Veron, que atua pelos lados do campo, revelou a referência no esporte. Trata-se do atacante português Cristiano Ronaldo, do Al-Nassr, da Arábia Saudita. O jogador do Porto explicou os motivos da idolatria por CR7.
“Ele sempre busca fazer o melhor dele e bater os próprios recordes. Força, sempre buscar o melhor, dar o melhor, fazer gols”.
Camisa 7
Fã de Cristiano Ronaldo, Gabriel Veron tem um número de camisa preferido. Sim, tem a ver com Cristiano Ronaldo. “A camisa 7 é por causa dele”.
Nome de carrasco (sim, aquele)
Gabriel Veron pode dar alegrias ao torcedor do Cruzeiro, mas outro jogador de mesmo nome foi carrasco cruzeirense. O meio-campista argentino Juan Sebastián Verón foi o destaque do Estudiantes de La Plata, da Argentina, que bateu o time celeste na final da Copa Libertadores de 2009.
E Gabriel Veron Fonseca de Souza, na mira do Cruzeiro, foi batizado com o nome do argentino como forme de homenagem. O próprio jovem explicou como essa escolha foi feita.
“O Veron é sobrenome, Gabriel Veron. E foi por causa do jogador da Argentina, o volante, o Sebastián Verón. O vizinho sempre quis ter um filho homem, e não conseguiu. Minha mãe e meu pai estavam indecisos, e ele chegou lá e pediu ‘coloca Veron’. E minha mãe colocou. Sim, gosto muito, vou honrar como ele honrou”, disse.
Lesão inusitada
Gabriel Veron passou por um caso inusitado nas férias da temporada europeia. Em junho deste ano, ele teve uma lesão muscular na virilha ao jogar um desafio de X2 no Rio Grande do Norte e ficou de fora dos gramados por cerca de um mês.
Após 26 jogos na “época” 2022/2023, Gabriel Veron não entrou em campo pela equipe principal nesta temporada e atuou somente na equipe B - em um jogo, em outubro deste ano, quando se lesionou e foi até cortado dos Jogos Pan-Americanos. Não há informações sobre sua recuperação.
Valorizado no mercado
Formado no Palmeiras, Gabriel Veron foi vendido ao Porto por 10 milhões de euros (cerca de R$ 55,4 milhões). Foi a quarta maior venda do clube paulista na história.
Destaque na Seleção Brasileira de base
Gabriel Veron atuou e se destacou pelas Seleções Brasileiras de base. Em 2019, o atacante foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo Sub-17, vencida pelo Brasil ao bater o México na final. Ele também chegou a ser convocado para o sub-20.
E contra o Cruzeiro?
O atacante enfrentou o Cruzeiro somente uma vez na carreira. Na ocasião, o Palmeiras venceu por 2 a 0, no Mineirão, pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro de 2019. Gabriel Veron entrou em campo aos 24 minutos do segundo tempo do jogo. Com o resultado, o time celeste caiu para a Segunda Divisão do futebol nacional.
Ajudou a eliminar o arquirrival Atlético
Também há um fato curioso de Gabriel Veron com o arquirrival do Cruzeiro, o Atlético. Em 2021, “ano perfeito” do time alvinegro (que conquistou Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão nesta temporada), ele foi fundamental na eliminação atleticana da Copa Libertadores.
Em 28 de setembro de 2021, o Atlético recebeu o Palmeiras, no Mineirão, no jogo de volta da semifinal do torneio sul-americano. Como na partida de ida o placar entre paulistas e mineiros havia terminado empatado em 0 a 0, bastava ao Alvinegro uma vitória simples para ir à final da competição. E essa condição acontecia até os 21 minutos do segundo tempo.
O Atlético vencia o Palmeiras por 1 a 0, com gol de Eduardo Vargas, marcado aos 6 minutos do segundo tempo. Porém, aos 22 minutos da etapa final, Gabriel Veron ganhou dividida do zagueiro Nathan Silva, chegou à linha de fundo e cruzou para o meio da área. Lá estava o atacante Dudu, que se esticou todo para fazer o gol de empate.
A jogada do gol palmeirense foi praticamente toda de Veron, que tinha acabado de entrar no jogo. Um minuto antes, o técnico português Abel Ferreira sacou Rony e apostou no jovem atacante. O camisa 27 ganhou no corpo de Nathan Silva, disparou na corrida pela linha de fundo e ajudou sua equipe a eliminar o time atleticano.
