A diretoria interina do
Ao todo, somando sub-17 e sub-20, a diretoria afastada registrou 86 novos atletas. A grande maioria desses jogadores foi realocada para o sub-18, que posteriormente passou a ser chamado de sub-20 B.
“Nosso intuito principal é dar uma enxugada. O problema vai do sub-7 ao sub-20, é uma coisa impossível de qualquer comissão trabalhar. Os técnicos não conseguem nem treinar direito, eles dividem o campo em três para caber todo mundo no treino. Do jeito que está precisaria ter dois centros de treinamentos”, comentou Nenê do Posto em entrevista ao ge.
A diretoria interina busca liberar não só jogadores, mas também funcionários. Nas últimas semanas, Chicão, que atuava como coordenador de transição, e Batata, que exercia o cargo de coordenador técnico, foram desligados.
“Temos que olhar também funcionários, que há em excesso, dar uma enxugada na folha. O departamento está inchado em todos os aspectos. Em 2019, quando eu saí da base, era coisa de R$ 700 a R$ 800 mil o custo mensal. Hoje é de R$ 1,5 milhão, quase R$ 1,6 milhão. É um absurdo, por isso o clube não aguenta”, complementou Nenê.
Grande parte dos atletas que integram o sub-20, por exemplo, possui contrato profissional com o clube. A diretoria interina buscará acordos amigáveis para evitar o pagamento de indenizações em caso de rescisão unilateral.
“Vou tentar convencê-los que é melhor sair de boa. Também iremos tentar colocar esses jogadores em algum clube para que eles não fiquem só treinando. É até bom pra eles saírem para não ficarem perdendo tempo. A inscrição da Copinha será já em setembro”, disse.
De forma oficial, Stabile nomeou Nenê do Posto, no início do mês, como novo diretor estatutário da base - cargo anteriormente ocupado por Claudinei Alves.
Figura conhecida nos bastidores do clube, Nenê já havia atuado no mesmo setor entre 2017 e 2018, durante o mandato de Roberto de Andrade, dividindo funções com Carlos Nujud (Nei) e Jacinto Ribeiro (Jaça).
