A vitória de Augusto Melo nas eleições presidenciais do Corinthians marca um momento histórico para o clube paulista. Com o triunfo oposicionista, o Timão vê se encerrar uma hegemonia de 16 anos do grupo “Renovação & Transparência”, encabeçado pelo ex-presidente Andrés Sánchez.
A sequência de poder se iniciou em 2007, quando Sánchez assumiu o posto deixado por Alberto Dualib. Ele ficou à frente da presidência de forma provisória por dois anos e acabou eleito em 2009.
Em seguida, foi a vez de Mário Gobbi, membro do mesmo grupo, a assumir a presidência. Ele ficou no cargo entre 2012 e 2014, marcando-se sobretudo pelos títulos da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes.
O legado foi assumido por Roberto de Andrade, que viveu momento conturbado na cadeira presidencial. Questionado durante os três anos de mandato, sua impopularidade fez com que Andrés Sánchez tivesse que voltar a concorrer pela presidência. Ele venceu pelo triênio 2018-2020.
Por fim, Duilio Monteiro Alves foi o último presidente da Renovação & Transparência na série de 16 anos. O mandatário assumiu o clube reafirmando a missão de sanar dívidas e deixar o futebol em segundo plano.