O chefe de arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, considerou correta a abordagem da equipe de arbitragem no polêmico lance do pênalti que originou o empate do Santos contra o Corinthians no 1 a 1 de domingo (29), na Neo Química Arena, em São Paulo. Portanto está descartado qualquer punição ao árbitro Anderson Daronco (RS), como suspensão, que era o desejo da diretoria corintiana.
A jogada aconteceu ao final da partida. Aos 51 minutos de segundo tempo, Soteldo recebeu bola pela esquerda, partiu para cima de Bruno Méndez e foi tocado no pé. O VAR analisou a jogada e apontou pênalti para o Peixe.
A CBF divulgou o áudio da conversa entre Daronco e a equipe de árbitro de vídeo, e ficou constatado que foi o árbitro que solicitou ver o lance, caso fosse identificado pelo VAR toque de Méndez em Soteldo. Daronco disse não ter visto por estar com a visão encoberta e esse procedimento está no protocolo do VAR.
“Esse foi o lance mais interpretativo da rodada. Foi uma decisão interpretativa da equipe de arbitragem, e está facultado ao Daronco a interpretação. E eles avaliaram o quê? Quem joga e quem procura o contato. Isso é muito importante. No lance vemos que quem propõe a jogada é o atacante e quem propõe o contato é o defensor”, disse Seneme no programa semanal no qual apresenta lances da rodada no canal oficial da CBF.
Na análise divulgada, Daronco consulta a opinião do VAR após deixar o lance seguir: “Eu não vejo se tem toque no pé. Se teve pisão, eu quero ver”. Após análise da jogada, o VAR instrui Daronco: “O jogador [Bruno Méndez] põe o pé exatamente na passada do atleta do Santos. Recomendamos revisão para o possível penal”.
O árbitro da partida se dirige ao monitor do VAR, analisa a jogada com o replay e conclui: “O jogador número 25 calça na passada. A decisão é tiro penal, sem cartão amarelo”.
O presidente Duilio Monteiro Alves, do Corinthians,
