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Mano vê evolução no Corinthians e admite que empate com o Flu deixa gosto amargo

Timão abriu 3 a 1 ao fim do primeiro tempo no Maracanã, nesta quinta (19), mas depois levou dois gols no 3 a 3 pelo Brasileiro

Keno e Renato Augusto disputam a bola em jogo pelo Brasileiro, no Maracanã

Mano Menezes disse que se alguém falasse a ele, em São Paulo, que o Corinthians conseguiria um ponto contra o Fluminense no Maracanã, na noite desta quinta-feira (19), pela 27ª rodada do Brasileiro da Série A, ele acharia um bom resultado. Mas como seu time abriu 3 a 1 no primeiro tempo, a saída do Rio será com um gostinho amargo após ceder o 3 a 3.

“O primeiro tempo foi muito bom, já vimos diferença e esse período de treinos foi importante [os dez dias sem jogos por causa da Data-Fifa]. No segundo tempo naturalmente o Fluminense iria vir para cima, e o Fluminense nos empurrou para trás. A entrada do Arias, um dos melhores jogadores do Brasileiro, ajudou nisso. Nossos extremos ficaram muito para trás e perdemos a saída de bola”, explicou o treinador.

Os protagonistas da partida foram Lima, pelo Tricolor, e Yuri Alberto, pelo Timão, com dois gols, sendo uma pintura cada um. Fábio Santos, de pênalti, foi o autor do outro gol corintiano, que deu vantagem de 3 a 1 para os paulistas na primeira etapa. No final do jogo, Arias foi o responsável pela reação do Fluminense.

Na classificação, o empate não ficou bom para nenhuma das equipes. Com objetivos distintos, o Fluminense chega aos 42 pontos, na 9ª colocação e fora do G6. O Corinthians soma 32 pontos e não desgruda do Z4, com dois pontos à frente do Santos, o primeiro time da zona de rebaixamento.

“Aquele Corinthians do primeiro tempo é o Corinthians que quero ver, e que vamos ver. Com ambição, com postura. Olhando para a tabela, precisamos pontuar. Mas precisamos ganhar essa confiança, e jogos assim vão nos fazer ganhar essa confiança”, disse Mano Menezes.

O Corinthians continua sua luta contra o Z4 do Campeonato Brasileiro e encara agora o América, no próximo domingo (22), às 18h30 (de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.