Ouvindo...

Participe do canal e receba as notícias do Corinthians no WhatsApp

Corinthians não aceita sócios condenados por crimes como o de Cuca

Segundo a legislação brasileira, estupro de vulnerável está entre os crimes hediondos

Cuca não é mais treinador do Corinthians

Se uma pessoa for condenada no Brasil pelo mesmo crime em que Cuca foi enquadrado na Suíça, ela não pode se tornar sócia do Corinthians. O estatuto do clube proíbe que indivíduos condenados por crimes hediondos se associem à instituição.

O caso do treinador não se encaixa na determinação por dois fatores. O pedido de antecedentes criminais é feito apenas sobre atos cometidos e julgados no Brasil. O técnico recebeu a condenação na Suíça, em 1989.

Leia também

Veja o pronunciamento de Cuca ao deixar o Corinthians

Elenco do Corinthians homenageia Cuca em classificação na Copa do Brasil

Corinthians quer contratar técnico nas próximas 48 horas

Mesmo se a sentença fosse dada pela Justiça brasileira, o estatuto não impede a contração de profissionais. Essa decisão cabe ao presidente de clube, diferentemente do veto institucional que existe para pessoas se tornarem sócias.

Art. 28 - É passível da pena de desligamento o associado que:

C- for condenado por sentença transitada em julgado pela prática de crimes hediondos ou infamantes”

Cuca foi condenado pelo estupro de uma menina de 13 anos em Berna, na Suíça. Na época, o crime não era considerado hediondo no país europeu. Atualmente, a legislação brasileira enquadra o estupro de vulnerável nessa categoria.

Pressionado por protestos, intensificados após a declaração do advogado da vítima confirmando que a garota o reconheceu como um dos agressores, o treinador pediu demissão do Corinthians após a classificação sobre o Remo na Copa do Brasil, nessa quarta-feira (26).

Cuca deixa Corinthians

Cuca anunciou a saída do Corinthians, na madrugada desta quinta-feira (27), logo após a vitória por 2 a 0 sobre o Remo, na terceira fase da Copa do Brasil.

O treinador de 59 anos deixou o Timão após apenas duas partidas, com uma derrota e uma vitória. O motivo da demissão precoce foi a forte pressão dos torcedores sobre a diretoria, fruto da condenação de Cuca por estupro a uma jovem de 13 anos em 1987, na Suíça.

A rejeição ganhou força nos últimos dias, com declaração de Will Egloff, advogado da vítima do caso em questão. Ao Uol, ele afirmou que Cuca foi reconhecido como um dos autores do estupro coletivo.

Ao anunciar que estava deixando o clube paulista, Cuca disse que já tinha tomado a decisão de sair na véspera da partida contra o Remo. Ele foi incentivado a deixar o cargo pela família, que também tem sofrido pressões.

O treinador nega que tenha estuprado a menina e afirma ser inocente no caso.

A Rádio de Minas. Tudo sobre o futebol mineiro, política, economia e informações de todo o Estado. A Itatiaia dá notícia de tudo.