A diretoria do
“A gente buscou um nome que tenha conhecimento da competição, porque a gente precisa de rápido conhecimento da competição, e que tivesse histórico vitorioso em acessos. Tem que conseguir se adaptar aos processos que o clube implantou, não pode chegar e mudar todos os processos do clube. O clube não vive em função do treinador, o treinador se adapta ao clube”, disse o diretor de futebol, Haroldo Martins.
O nome que ganhou força dentro do Ceará nesta quinta-feira foi o de Umberto Louzer, de 44 anos, atualmente empregado na Chapecoense, rival do Ceará na Segunda Divisão nacional. Louzer trabalhou em 2023 no Guarani com o executivo de futebol do Vozão, Lucas Drubscky. Ele tem acesso justamente com o Bugre, no Campeonato Paulista, em 2018, e com a Chape em 2020, no Brasileiro.
“Está bem encaminhado”, disse Martins, sem citar nomes. O Ceará cogitou outras possibilidades, como Jair Ventura, recém demitido do Atlético-GO, e Enderson Moreira, desempregado após deixar o Sporting Cristal-PER. Outro nome foi o de Léo Condé, que subiu para a Série A com o Vitória em 2023.
Já a saída de Mancini ocorreu, segundo Drubscky, porque não estava entregando aquilo que se esperava. O Ceará está apenas na 11ª colocação da Série B, com 16 pontos. Em uma Segunda Divisão embolada, são quatro pontos atrás do G4, grupo de quatro times que subirá para a elite ao final da competição, e quatro pontos acima da zona do rebaixamento.
"É um ano difícil e muito importante para o clube. Não podemos errar, não podemos perder tempo, não podemos experimentar, ver se vai dar certo. Pelo tamanho que é, pelos objetivos que tem, não só do ponto de vista do resultado, não estar entregando aquilo que se espera, mas, também, como desempenho”, disse Drubscky.
Mancini estava no clube, nessa passagem, desde agosto de 2023. Foi campeão cearense em 2024, batendo na final o arquirrival Fortaleza, e em 44 jogos ganhou 15, empatou 15 e perdeu 14.