No que depender do presidente Alencar da Silveira Júnior, a partida entre América e Atlético, pela volta da final do
Em contato com a Itatiaia, o dirigente alviverde expôs a vontade de levar o jogo para o Gigante da Pampulha e revelou o que falta para o martelo ser batido.
“A possibilidade não é remota, é consistente. Devo fazer o jogo ali”, garantiu o presidente.
Conselho Administrativo e questão financeira serão decisivos
Alencar revelou que conduzirá a possibilidade ao Conselho Administrativo do América. O presidente está otimista quanto à aprovação.
“A minha decisão é levar o jogo para o Mineirão. Eu vou, mais uma vez, colocar para o meu Conselho, mas tenho certeza que eles, como americanos como eu, vão querer deixar fazer”, explicou o dirigente.
Além disso, o alto custo da operação no Mineirão será levado em consideração. A direção americana fará as contas para saber da viabilidade da mudança.
“O que está pegando só é o custo que vou ter no Mineirão. Temos que fazer a conta. É conta de padeiro agora. Eu tinha uma boa proposta na quarta-feira passada, não fiz isso pela nossa torcida, pelo respeito que tenho aos meus torcedores, pela nossa casa, mas nunca imaginei que iria acontecer da arbitragem da Federação atrapalhar a final como ele fez ontem”, detalhou Alencar.
Caso o jogo seja confirmado no Mineirão, a torcida do Atlético terá a maioria absoluta dos ingressos, o que poderia gerar uma boa renda ao Coelho.
Alencar da Silveira Júnior em participação no Troféu Guará
Finalíssima no Mineirão sempre foi a intenção do presidente
Alencar revelou que sempre quis os dois jogos no Gigante da Pampulha. O dirigente disse que recebeu, antes do primeiro jogo, uma proposta do Atlético para isso.
Segundo ele, a situação seria positiva ao Coelho, que teria um ganho financeiro e poderia contar com Matheus Mendes. O arqueiro se tornou desfalque por pertencer ao Galo.
“Eu, há uma semana atrás, tive uma proposta do Atlético, de fazer os dois jogos no Mineirão. A renda seria dividida, o Matheus (Mendes) iria jogar, a gente faria o pagamento da multa e 3 mil ingressos seriam dados à torcida do América”, relatou.
“Levei a proposta para o meu Conselho Administrativo, fui vencido nessa proposta. Ouvimos os apelos da torcida e mantivemos o jogo. Só que, na situação que está, e numa partida desigual que vai ser a próxima partida, não vai ser justo eu usar a minha para fazer festa no quintal para os outros”, lamentou.
Matheus Mendes pode jogar?
Questionado se Matheus Mendes poderia jogar caso o jogo fosse levado para o Mineirão, o presidente americano esclareceu que não existem conversas para isso.
Alencar, no entanto, garantiu confiar em Jori, que falhou no primeiro gol do Atlético na goleada por 4 a 0, no último sábado (8).
“Eu não tenho nenhuma conversa mais com o Sérgio (Coelho). Na primeira conversa com o Sérgio, iria ficar um bem bolado para todo mundo”, revelou.
“Agora, posso resolver pagar, resolver fazer. Mas eu acredito nos meus goleiros. Ontem foi um azar”, ponderou o mandatário.
Na bronca com a arbitragem
O presidente do Coelho ficou revoltado com a expulsão do volante Cauan Barros, ainda no primeiro tempo. Segundo Alencar, o América viveu um jogo “desigual” e precisou enfrentar um adversário a mais, além dos 11 jogadores atleticanos.
“Eu acho que foi um jogo desigual, que tivemos 11 jogadores contra 12, e depois 10 contra 11, aquela arbitragem desastrosa”, reclamou.
“Depois do jogo, tive oportunidade de viajar para o Rio. Conversei com vários jornalistas que caíram para trás quando viram aquela expulsão. Ele não poderia ter colocado meu jogador para fora, ele desestabilizou o time”, argumentou Alencar.
Finalíssima do Campeonato Mineiro
A partida pode coroar o hexacampeonato do Atlético no estadual. O time de Cuca pode perder por até três gols de diferença que ficará com a taça.
Em caso de triunfo americano por quatro gols, a decisão será nas penalidades máximas.