Além da crise em campo, com o clube em situação crítica, com chances concretas de atravessar um novo rebaixamento, o Bahia também tem que lidar com outro problema interno. Após os protestos seguidos à derrota para o América, no regresso da equipe a Salvador, nesta terça-feira (5) foi a vez de atletas e dirigentes serem alvos de ameaças de morte. O CT do Tricolor também foi pichado.
Em imagens que circulam nas redes sociais, os zagueiros Vitor Hugo e Kanu, o lateral-direito Cicinho, além dos atacantes Ademir e Everaldo e do diretor-executivo Carlos Santoro aparecem em fotografias coladas em sacos plásticos na cor preta, que remetem a cadáveres.
No CT Evaristo de Macedo os muros foram pichados com pedidos de saída da diretoria e do atacante Ademir, um dos principais alvos da torcida depois de perder boas oportunidades de gols na derrota para o América.
A Itatiaia procurou a assessoria de comunicação do Bahia com pedido de posicionamento sobre as ameaças, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.
Na madrugada da segunda-feira (4), ao retornar de Belo Horizonte, a delegação do Bahia foi recebida com protestos calorosos. A Polícia Militar interveio com tiros de balas de borracha para dispersar os tricolores que tentaram se aproximar dos jogadores. Houve correria. No vídeo que circula nas redes sociais é possível ouvir queixas direcionadas ao técnico Rogério Ceni.
A equipe tricolor soma 41 pontos, na 17ª posição, na zona de rebaixamento.O Bahia chega à última rodada do Brasileirão precisando vencer o Atlético, na próxima quarta-feira (6) e torcer para que Santos ou Vasco não tropecem diante de Fortaleza e Red Bull Bragantino, respectivamente. Em caso de empate com o Galo, o Esquadrão precisa torcer pela derrota do Vasco para escapar.
Com 41 pontos, o Tricolor enfrenta o Atlético-MG nesta quarta-feira (6), às 21h30, na Arena Fonte Nova. O time comandado por Rogério Ceni precisa vencer e torcer por tropeços de Santos ou Vasco. pic.twitter.com/9BxC5OLusI
— ExtraCampo 🎙️ (@ExtraCampo_BR) December 5, 2023