Gustavo Scarpa, meia do Atlético, reagiu a mais uma notícia sobre o processo contra o ex-companheiro Willian Bigode no caso de criptomoedas. O jogador do Galo sofreu golpe e teria perdido cerca de R$ 6 milhões por investimentos feito pela empresa que tem o atacante do Santos como sócio.
Nesta quarta-feira (22), o ge.globo informou que as pedras de alexandrita não têm valor para servirem como garantia no processo movido por Scarpa e Mayke, do Palmeiras, contra a Xland Holding Ltda, empresa de Willian Bigode. A defesa do jogador do Atlético havia pedido um laudo para estimar o valor real das pedras.
Ainda de acordo com a matéria, o documento, assinado pelo juiz federal Wendelson Pereira Pessoa, da 1ª Vara Cível e Criminal da Justiça Federal do Acre, diz que “um valor total das pedras de alexandrita manifestamente insuficiente à garantia de eventual cumprimento de sentença”.
Nas redes sociais, Gustavo Scarpa reagiu à notícia e disparou. “Para a surpresa de três pessoas. Os responsáveis por tudo isso hão de me pagar, vou até o final”.
Gustavo Scarpa e Mayke pedem, na Justiça, o bloqueio de 30% do salário do atacante Willian Bigode, hoje jogador do Santos.
Relembre o caso
Os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entraram na Justiça após perderem cerca de R$ 10,3 milhões em investimentos em criptomoedas, indicado pela empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Santos e na época do Palmeiras, como um dos sócios. Os três jogaram juntos no Palmeiras entre 2018 e 2021. O investimento foi feito para a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio da Soluções Tecnologia Eireli. Era prometido um retorno de 3,5% a 5% ao mês.
Scarpa, atualmente no Atlético, investiu R$ 6,3 milhões na empresa do amigo. Como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda. Nessa época, Scarpa foi informado de que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Nada disso, no entanto, ocorreu. Um novo prazo foi estipulado, mas novamente o dinheiro não foi devolvido ao jogador.
O lateral-direito Mayke, que ainda joga no Palmeiras, viveu situação parecida. O atleta fez um investimento de R$ 4 milhões na Xland Holding. Pelo mesmo motivo, ele também solicitou o resgate da rentabilidade em outubro do ano passado, quando a empresa de Willian Bigode se comprometeu a realizar o pagamento em até dez dias úteis. O valor não foi devolvido até hoje.