Então coordenador técnico das categorias de base do Atlético, Ricardo Drubscky precisou resolver um ‘duelo’ entre os goleiros Bruno e Diego Alves, em 2005. Ambos receberam suas primeiras oportunidades no profissional naquele ano, o que gerou uma disputa pela camisa 1.
Em entrevista ao Charla Podcast, Drubscky afirmou que sofreu com a ‘briga’ e precisou resolver uma crise de ‘ciúme’. Em 2005, Bruno disputou 24 partidas pelo Atlético, enquanto Diego Alves entrou em campo apenas três vezes.
“Existiu um duelo. Mas não transpareceu. Eu até sofri com isso. Eu, como captador, coordenador técnico da divisão de base, estava captando jogadores. A gente nunca sabe quem vai (virar). Deu ciúme lá, quem é que tinha que jogar. Mas a gente entrou e resolveu o problema”, disse.
“Acabou que o destino mostrou algumas chatas para o Bruno, coitado, e o Diego também brilhou. Os dois tiveram os espaços que precisavam para poder vencer”, complementou o dirigente.
Bruno
Bruno acabou vendido ao Corinthians em agosto de 2006. Naquela oportunidade, o Timão pagou 2 milhões de euros (R$ 5,6 milhões na cotação da época) por 85% dos direitos do goleiro.
Menos de um ano depois, Bruno foi vendido ao Flamengo, que já havia acertado com o goleiro por empréstimo. O jogador seguiu no Rubro-Negro até 2010. Em 2013, ele acabou condenado a 23 anos e um mês pela morte da modelo Eliza Samúdio.
Diego Alves
Já Diego Alves disputou duas temporadas pelo Atlético. Ele vestiu a camisa alvinegra em 58 oportunidades antes de ser vendido ao Almeria, da Espanha, em 2007.
Diego também vestiu a camisa do Valencia, também da Espanha, antes de retornar ao Brasil, em 2017. Pelo Flamengo, o goleiro venceu duas edições da Copa Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, duas edições do Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil, além da Supercopa do Brasil.