Filho de pais brasileiros, mas nascido e criado nos Estados Unidos, o lutador Joshua Silveira tem raízes mineiras e boas lembranças da infância. A mãe, Grace, é natural de Belo Horizonte, mas tem vários familiares em Mateus Leme, cidade localizada a 60 quilômetros da capital. O Atlético, inclusive, também faz parte das memórias do atleta de 30 anos.
“Minha primeira lembrança é do meu avô Dino, que era atleticano maluco, bem doido, Galo puro. Todo dia era Galo! Lembro muito dele gritando em jogos de futebol. Quando o visitava, lembro que era muito futebol, “Galo, vamo!”. Cruzeiro, não. É muita lembrança, com meus tios também, tenho só memórias boas. E eu era o sobrinho americano, era legal pra eles também”, lembrou o lutador em entrevista ao Combate.com.
Em 24 de novembro, Joshua poderá se tornar campeão da Professional Fighters League (PFL). Com um cartel de 12 vitórias no MMA e apenas uma derrota, ele faz a final da categoria meio-pesado (até 93kg) com o também americano Impa Kasanganay.
“Na luta, amo o Brasil, sinto que sou brasileiro. Mas os EUA me deram muitas oportunidades. Muitas coisas que tenho hoje em dia foram os EUA que deu, para as crianças crescerem no esporte, pegar bolsa de wrestling, fazer faculdade, coisas assim. Não estou falando que o Brasil não tem, só é bem mais difícil. Sempre tenho isso na minha cabeça: tenho muito respeito pelos EUA e pelo Brasil, amo os dois países”, contou o Joshua.
“Lógico que na comida sou brasileiro, arroz e feijão é muito bom! O jeito que o brasileiro é um com o outro, o jeito que conversam, adoro tudo isso. Mas amo os EUA também. Gosto de representar os dois, para a pessoa saber que sou filho de brasileiros, pessoas que trabalharam muito duro pra chegar nesse momento. Quero ajudar minha família que está lá, não esqueço do Brasil”, foi além.
