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Juninho detona 1º tempo do América: ‘Não existe isso no futebol profissional’

Fortaleza abriu 3 a 0 nos primeiros 45 minutos, Coelho descontou, mas desvantagem é grande nas quartas da Sul-Americana

América e Fortaleza se enfrentaram na noite desta quinta-feira, em Belo Horizonte

O capitão Juninho disse que era fácil analisar a derrota por 3 a 1 para o Fortaleza, nesta quinta-feira (24), no Independência, pela ida das quartas de final da Copa Sul-Americana: seu time fez um primeiro tempo horroroso. O resultado faz com que o Coelho precise vencer por três gols de diferença na quinta que vem, na Arena Castelão, para avança à semifinal.

“Fácil fazer a análise, um primeiro tempo horroroso. No segundo tempo o time correu, tentou igualar, mas pagamos por um primeiro tempo que não existe no futebol profissional. Precisamos demonstrar mais atitude, sentimento de vergonha pelo primeiro tempo”, desabafou Juninho, na saída do campo para a transmissão oficial da partida.

O Fortaleza abriu 3 a 0 no primeiro tempo, em lances em que houve falha, algumas grotescas, do setor defensivo do América. No segundo tempo Mastriani entrou, marcou, mas a diferença era muito grande para uma reviravolta.

“Se a gente se abater, praticamente entrega tudo. As coisas não estão caminhando como dsejávamos, mas tem que erguer a cabeça, trabalhar e ter mais vontade. Difícil falar quando faz um primeiro tempo daquele, temos que ter mais atitude, demonstrar mais união. Treinamos de uma forma, e chegamos aqui e não conseguimos colocar o treino em prática”, disse Juninho.

Na lanterna do Campeonato Brasileiro da Série A, com 10 pontos, o América ainda joga no fim de semana contra o São Paulo, domingo, às 16h (de Brasília), no Independência, antes de viajar a Fortaleza para tentar uma virada histórica na Sul-Americana.

“Se a gente se abater para o Brasileiro fica mais difícil ainda. É focar todas as forças no Brasileiro, tenho certeza que vai recuperar ainda”, finalizou o meia.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.