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Lateral do Fortaleza pede respeito na ‘Sula’ ao lanterna América

Coelho está em último no Brasileiro, mas venceu o Leão; na quinta (24) clubes começam a decidir quartas da Sul-Americana, no Independência

Em 20 de maio o América bateu o Fortaleza por 2 a 1, no Independência, em Belo Horizonte, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. O Coelho só venceu até agora o Tricolor cearense e o Corinthians na Série A, na ruim campanha que colocou o time na 20ª colocação, com só 10 pontos em 19 jogos.

O lateral-esquerdo Bruno Pacheco, do Fortaleza, lembrou desse detalhe quando perguntado se a campanha do América no Brasileirão pode impactar no confronto das quartas de final da Copa Sul-Americana. O primeiro jogo será na quinta-feira (24), em BH, e a volta no dia 31 de agosto, provavelmente na Arena Castelão, na capital cearense - o gramado deve ser liberado pela Conmebol.

“Tivemos um resultado negativo contra eles [no Brasileiro], sabemos a qualidade do adversário, e respeitamos. São dois jogos decisivos, e temos que errar o mínimo. Sabemos a maneira do adversário jogar, e o que queremos na competição, sempre respeitando”, disse Pacheco.

Em maio, o técnico do América era Vagner Mancini, demitido no começo de agosto. O argentino Fabián Bustos assumiu o cargo, com a missão de livrar o Coelho do rebaixamento, mas também de olho em chegar a uma semifinal de um torneio continental.

Para Pacheco, o primeiro confronto, fora de casa, não deve simplesmente ser administrado. Ele lembrou que o Fortaleza venceu o Libertad no Paraguai, na ida das oitavas de final, por 1 a 0, o que deu ao time o direito de empatar no Castelão. E o 1 a 1 garantiu a inédita classificação às quartas.

“Primeiro jogo tem que paciência, as duas equipes vão se estudar, mas é um jogo que pode decidir, pode resolver muitas situações. Foi assim contra o Libertad, que nos deu tranquilidade para conseguir jogar em casa diante de nossos torcedores”, disse o jogador.

Pacheco chegou ao Fortaleza em 2023, comprado do rival Ceará, que rebaixado para a Série B do Brasileiro se desfez de seus principais atletas. O lateral admitiu que a adaptação no começo foi difícil, até pela pressão de trocar de clubes da mesma cidade, mas isso passou. Tanto que contra o Santos, há nove dias, ele fez seu primeiro gol pelo Leão.

“Recebi críticas, algumas dúvidas do torcedor. Não foi um começo de ano fácil, mas existe o período de adaptação, é assim com quase todos os jogadores. Mas sou um cara que fala pouco, e trabalha. E consegui me adaptar, fui bem recebido no clube, por todos, e agora o resultado está vindo”.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
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