Dirigente do América, Marcus Salum apontou a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Coelho como a mais assediada do Brasil. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (26), o presidente da SAF alviverde disse o motivo de o clube mineiro ser muito procurado e revelou ter propostas de investidores na mesa.
“O América, hoje, talvez seja o clube mais assediado em SAF no Brasil. Por que? A SAF o América é de investimento, não é de dívida. A dos outros clubes é de dívida. O América ainda não acertou a venda da SAF porque ainda não se convenceu que, o grupo que entrar aqui, vai conseguir a história do clube”, disse Salum.
“Ainda falta o convencimento que esse grupo vai mudar a história do América. Nós temos muitas propostas e estamos estudando. Tem proposta eminente. (...) O dia que você assina a SAF, você deixa de ser dono e de mandar. Se esse dono não souber tocar o clube, como você vai fazer?”, completou.
Negociações frustradas
O América passou por longo período em negociação com o investidor Robert Platek, norte-americano responsável pela empresa MSD Capital. Inicialmente, o empresário aceitou as condições impostas pelo clube, que tinha o desejo de manter cerca de 30% das ações. Porém, as partes se desentenderam e acabaram por não firmar um acordo.
"À torcida do América, não sofram porque não assinarmos a SAF, porque ainda vamos fazer e a história do América vai mudar em termo de investimento. Estamos equilibrando o clube para não pegar dinheiro da SAF para pagar dívida. Depois, vamos investir em futebol e mudar a história do clube”, disse Marcus Salum.
Antes das conversas com Robert Platek, o clube alviverde já havia se frustrado na negociação com o bilionário Joseph Dagrossa, norte-americano do Grupo Kapital Football. O empresário entrou em contato interessado na compra de 90% das ações do América no início de 2022. O clube, contudo, recusou a oferta.
