O América avalia a instalação de gramado sintético no estádio Independência, em Belo Horizonte. A quantidade de jogos disputada anualmente no Horto, aliada ao crescimento do número de estádios com esse piso no Brasil, podem ser fatores relevantes para que ocorram mudanças na casa americana.
Em entrevista nesta sexta-feira (26), o presidente da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do América, Marcus Salum, lembrou inclusive do próximo jogo da equipe, no domingo (28), contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, pelo Brasileirão. O estádio Nilton Santos, palco da partida, é um exemplo de gramado sintético no futebol brasileiro.
No sentido de se adaptar a realidades como essa, Salum confirmou que o Centro de Treinamentos Lanna Drumond terá um campo com gramado sintético, o que eventualmente também poderá ocorrer no estádio Independência.
“A questão do gramado será estudada. Vamos fazer um gramado sintético no CT primeiro, para conviver com ele. É um assunto que será estudado com carinho para o Independência, mas no CT, já é definição. Teremos nosso gramado sintético assim que a Justiça nos liberar a fazer as obras”, afirmou Salum.
Os shows podem voltar ao Independência?
Em paralelo aos estudos para possível instalação de grama artificial, o América trabalha também com a possibilidade da retomada de shows no estádio Independência. O local, que foi palco de alguns eventos desde a reinauguração em 2012, deixou de receber concertos musicais já há algum tempo, mas essa realidade também parece estar para mudar.
“As licenças estão andando, nós vamos trabalhar para ter eventos no Independência, isso vai acontecer. Vamos começar com eventos de menor porte, para depois tentar voltar os shows, tudo transparente, conversando com a comunidade, e se for viável, vamos fazer. Temos que transformar o Independência em uma casa dos mineiros como um todo”, completou Salum.