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Salum ainda crê em título do América sobre Atlético: ‘Impossível não é'

Dirigente considerou um ‘azar’ o gol sofrido pelo time aos 51 minutos do segundo tempo, convertido por Hulk

Marcus Salum elogiou América em derrota para o Atlético

Presidente do América Sociedade Anônima do Futebol (SAF), Marcus Salum elogiou muito o desempenho do time na derrota por 3 a 2 para o Atlético, neste sábado (1), no Independência, no jogo de ida da final do Campeonato Mineiro.

O dirigente considerou um “azar” o gol sofrido pelo time aos 51 minutos do segundo tempo, convertido por Hulk.

“Eu diria que hoje nós fizemos um jogo muito interessante. Um jogo em que tomamos um gol com um minuto de jogo. E tomamos o segundo quando todo mundo achou que nós estávamos mortos. Fizemos um gol, o segundo, trabalhamos para virar o jogo, aí veio a expulsão, o pênalti que graças a Deus o Cavichioli pegou. Depois, nós não sofremos. O Atlético deu um chute na trave que foi uma enfiada do Paulinho que chutou na trave. Só. E tomamos um gol de contra-ataque faltando dez segundos”, analisou.

Apesar do abatimento pelo resultado, Salum segue confiante na conquista do Campeonato Mineiro. Para isso, o América terá que derrotar o Galo por dois gols de diferença na partida de volta, marcada para domingo (9), às 16h30, no Mineirão.

“Esse é o futebol. Não teve polêmica de arbitragem, não teve nada. O jogo foi normal. Vamos parar com isso. O juiz foi tranquilo, se esforçou. É claro que errou em alguns lances, mas isso é do futebol. O América está de parabéns pela partida que fez. E tem toda condição. De todo jeito teria que ganhar. Se tivesse acabado 2 a 2, teríamos que ganhar. Precisa ganhar de dois. É difícil? Ficou duplamente mais difícil, impossível não é”, cravou.

Mensagem para a torcida e o elenco

Por fim, Marcus Salum valorizou a participação da torcida do América no clássico e a hombridade do time dirigido por Vagner Mancini.

“O futebol ensina. Tem que aprender. Foi duro, foi duro. Fico triste pela torcida do América, porque ela cantou o jogo todo. E o nosso time é muito homem, é um time de raça, de pegada, tem vários jogadores que choraram no vestiário porque tomamos o gol. Fico triste pela hombridade de cada um, pela raça, pela vontade. Eles querem ser campeões”.

Henrique André é repórter multimídia e setorista do Atlético na Itatiaia. Acumula passagens por Uol Esporte, Jornal Hoje em Dia e outros veículos. Participou da cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo (2014-18) e Olimpíada (2016-2021).