A campanha de oscilações da Seleção Masculina de Vôlei no Pré-Olímpico quase fez o Brasil depender do ranking para garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Paris. Entretanto, as vitórias nas últimas partidas da competição deram a classificação para os brasileiros.
“Quando assumi em 2017, o Brasil era há 13 anos o primeiro do ranking mundial. Não ganhamos sempre, mas estávamos sempre entre os melhores até a mudança do ranking que passou a ser por jogo. Agora, usam uma pontuação meio estranha, um pouco diferente, que vem gerando muita discussão. É um sobe e desce. É perigoso. Agradecemos que o Brasil está classificado”, comentou Renan em entrevista ao canal do Youtube Na Nossa Rede.
A classificação pelo Pré-Olímpico dá tranquilidade para a Seleção Brasileira no campeonato que precede a Olimpíada de Paris, em 2024. Para os outros países que ainda dependem do ranking para garantir vaga, a Liga das Nações será decisiva.
“Essa VNL [Liga das Nações] pode ter muitas surpresas. Cada país classificado pode fazer sua trilha para chegar bem nos Jogos Olímpicos. Agora é o momento de testar e colocar os jovens para jogar? OK. Você vai cair no ranking e alguém vai subir. E esses que começam a subir vão ter chances de classificação olímpica”, completou Renan.
Atualmente, a Seleção Brasileira Masculina de Vôlei
As
Neste momento, após a atualização do ranking divulgada depois do Pré-Olímpico, Itália (3ª), Argentina (6ª), Eslovênia (7ª) e Sérvia (9ª) seriam contempladas com as demais vagas.
Como funciona o ranking:
Desde 2020, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) utiliza um novo método para ranquear as seleções. Para realizar o cálculo, a FIVB leva em consideração o resultado de cada jogo, a comparação das probabilidades com o placar final e o peso de cada campeonato.
Para o ranqueamento, valem todos os jogos de competições reconhecidas pela FIVB com no mínimo quatro seleções.
Além disso, a Federação leva em conta a performance de cada seleção na partida. Antes de cada jogo, a pontuação dos times no ranking é comparada, de forma que o que tem mais pontos é considerado o mais forte e mais provável de performar melhor.
Baseado na pontuação e no histórico de cada time, a FIVB calcula as probabilidades para os seis placares possíveis (3x0, 3x1, 3x2, 2x3, 1x3 e 0x3) e depois compara com o resultado final da partida. Se o time performa melhor do que o esperado, ele soma pontos, enquanto o time que foi abaixo da expectativa perde a mesma quantidade. Quanto mais perto os resultados chegarem da probabilidade, menor é a quantidade de pontos alterada no ranking. Quanto mais longe, mais pontos.
Como último critério, a FIVB criou um sistema de ‘pesos’ para cada campeonato. A exemplo disso, as partidas das Olimpíadas tem o peso maior, seguidas dos jogos do Campeonato Mundial e da Liga das Nações.