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Ex-companheira comenta suposta compulsão de Walewska: ‘Isso não é a Wal’

Virna foi companheira de Walewska nos tempos de Seleção Brasileira

Walewska morreu aos 43 anos no último dia 21, em São Paulo

Virna, ex-jogadora de vôlei e amiga próxima de Walewska, comentou sobre a morte da amiga durante o COB Expo, em São Paulo. A ex-ponta demonstrou surpresa ao ler no Boletim de Ocorrência (BO) sobre uma suposta compulsão por compras da companheira de Seleção Brasileira.

“A Wal era uma pessoa muito generosa (...) ela pôde proporcionar uma boa moradia a eles (os pais), pagou os estudos do irmão e comprou vários imóveis na vida dela. Foi uma atleta muito centrada. Tanto que quando eu vi o BO do marido, eu assustei. Isso não é a Wal. Nunca vi a compulsão nela”, disse em entrevista ao UOL.

Virna completou a fala sobre Walewska admitindo que a ex-atleta era sim vaidosa. No entanto, não havia nada de errado nisso, pois a atleta tinha construído um contexto favorável para isso.

“Vaidosa, sempre. Gostava de grife e de se vestir bem, mas ela ganhava para isso. Ela podia se permitir aquilo”, completou.

A descrição de uma suposta compulsão foi feita por Ricardo Mendes, marido da ex-jogadora. Em depoimento à PM, disse estar casado há aproximadamente 20 anos, mas que o casal passava por problemas, e ele tinha a intenção de se divorciar em breve.

Além disso, conforme relato do marido, a ex-jogadora da Seleção Brasileira era “compulsiva por compras” e havia “dilapidado boa parte do dinheiro que conseguiram durante os anos de casado”.

Walewska morreu na última quinta-feira (21) em São Paulo, após cair do 17º andar do prédio onde morava, na capital paulista. A Polícia Civil investiga o caso.

A principal linha de investigação da Polícia Civil de São Paulo é a hipótese de suicídio. Um dos fatores que leva a essa possibilidade é uma hipotética carta de despedida deixada por Walewska. O conteúdo da carta não foi divulgado. Marido da vítima, Ricardo Mendes disse que também não teve acesso ao papel.

História de Walewska

A ex-jogadora foi revelada pelo Minas, em 1995 e ficou no clube até 1998. Ela voltou ao time da capital mineira em 2014 e ficou até o ano seguinte. A meio-de-rede ainda defendeu Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia da Itália, Murcia da Espanha, Zarechie da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Minas, Osasco e Praia Clube, onde encerrou a carreira em 2022.

Walewska também teve duas passagens pelo Praia Clube, de Uberlândia. A primeira foi entre 2015 e 2018, quando conquistou o título da Superliga Feminina de Vôlei pela segunda vez na carreira (ela já havia sido campeã em 2000 pelo Rexona/Ades).

A última passagem de Walewska pelo Praia Clube começou em 2019 e terminou no ano passado, quando ela anunciou a aposentadoria.

Walewska foi duas vezes campeã da Superliga (1999-2000 e 2017-18). A meio-de-rede ainda levantou as taças da Supercopa (2019, 2020 e 2021), do Troféu Super Vôlei e do Campeonato Mineiro (2019 e 2021).

Super campeã pela Seleção Brasileira

Walewska defendeu a Seleção Brasileira durante boa parte da carreira. A primeira convocação foi em 1999, com Bernardinho. No mesmo ano, ela conquistou o título dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá.

O auge da carreira de Walewska foi o título dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, na China. Ela também ganhou a medalha de bronze nos jogos de 2000, em Atenas, na Grécia.

Ela também conquistou três vezes o título do Grand Prix de Vôlei: 2004, 2006 e 2008. Na última conquista, foi eleita a melhor bloqueadora do torneio.

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