Campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, o ex-zagueiro Ricardo Rocha tem atuado ativamente nos bastidores do Santa Cruz para tentar levar investidores a fim de gerir a futura Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube, ação apontada como cartada final para tentar salvar o clube.
Em entrevista no seu
“Se for, é para ajudar, não é como presidente, mas ajudar da melhor maneira possível.
Ricardo Rocha, ao lado de Grafite, trabalham em parceria nos bastidores para tentar comprar, ao lado de outros investidores, a SAF do Santa Cruz. Rivaldo surge também como um nome para investir no Arruda.
“A SAF seria o ideal hoje. Queria falar para o torcedor, estou tentando fazer da melhor maneira, não quero arrumar briga. Se precisar de mim, vou ajudar o Santa Cruz. Venho ajudando, trouxe pessoas para ajudar, sim. Estamos conversando. Não é de uma hora para outra”, explicou Ricardo Rocha, que citou outros ex-jogadores do clube dispostos a ajudar.
“Dentro disso tudo tem um ídolo que quer o bem e converso muito, que é o Grafite. Tem o Mancuso, Zé do Carmo, Danny Morais, já falei com ele. Ele está bem na Glovo, mas eu já falei com ele, pretendo trazer ele conosco. Tem que trazer pessoas boas que querem o bem do Santa Cruz. Não vou brigar com ninguém, quero entrar para solucionar”, reforçou.
O ax-atleta do Real Madrid destacou as dificuldades que deverá encontrar a despeito do péssimo momento que vive o clube,
“Qual jogador quer vir para jogar 13 jogos no próximo ano? Veja o problema. Mas tem que ter bom time para jogar uma pré-classificação na Copa do Nordeste e pensando em 2025. É a torcida, se vier comigo vão ser felizes. E revoltante tudo o que aconteceu, não tenho estômago nem paciência”, disse.
Ricardo Rocha também criticou o caos político atual vivido pelo Tricolor, mas sem apontar dedo diretamente a ninguém. Com um discurso apaziguador, ressaltou que quer unir o Santa Cruz. “Eu não desisti e nem vou desistir do Santa Cruz. Eu quero o bem do Santa Cruz. É um vexame atrás do outro, uma desmoralização. Se não ajudei até aqui? Porque não fui procurado”, justificou.