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Libertadores: Boca terá proteção no Maracanã para que não se repita 2018

Haverá atenção especial com deslocamento e chegada dos argentinos ao estádio neste sábado (4), para final contra o Fluminense

Estádio do Maracanã vai receber a final da Libertadores entre Boca e Fluminense, neste sábado

Estádio do Maracanã vai receber a final da Libertadores entre Boca e Fluminense, neste sábado

Divulgação

As autoridades de segurança do Rio de Janeiro terão atenção especial com o deslocamento da delegação do Boca Juniors-ARG até o Maracanã neste sábado (4). A final da Copa Libertadores, contra o Fluminense, está marcada para 17h (de Brasília).

Atos de violência entre torcedores dos clubes finalistas foram identificados em várias partes do Rio na quinta-feira (2), o que fez a direção da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) convocar uma reunião, para esta sexta (3), com representantes dos clubes, da CBF e da AFA (Associação de Futebol da Argentina) para tratar do tema.

O comando do Boca disse que não houve problemas com a delegação até o momento, mas ressaltou estar preocupada com a saída do hotel, o Hilton na Barra da Tijuca, e com o trajeto e chegada ao Maracanã neste sábado.

Na final da Libertadores de 2018, que ainda era disputada em duas partidas, o ônibus do Boca foi atacado por torcedores do rival River Plate na chegada ao estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, para o confronto decisivo.

Vários atletas ficaram feridos, e o Boca se recusou a jogar. O encontro foi remarcado para duas semanas depois, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, o River venceu por 3 a 1 e foi o campeão.

A Itatiaia apurou que, informalmente à Conmebol, a direção do Boca que se houver qualquer problema com segurança se sentirá no direito de repetir o ato de 2018. Por isso a preocupação, principalmente com o trajeto neste sábado, que não é curto: são 25 km entre o Hilton Barra e o Maracanã.

Na reunião realizada nesta sexta, a direção da Conmebol ratificou que não pretende jogar sem público por causa das brigas ocorridas na quinta-feira. Esse cenário só mudará em caso de uma tragédia.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
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