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Técnico do Coritiba se defende sobre caso de racismo

Parte da torcida do Coxa reclamou da contratação de Antônio Carlos Zago, que se envolveu em caso de racismo quando era jogador

Zago foi condenado por ofensas racistas em 2006, quando era jogador do Juventude

A crítica de parte da torcida do Coritiba contra a contratação de Antônio Carlos Zago levou o clube paranaense a publicar um vídeo em que o treinador comenta o caso de racismo em que se envolveu em 2006, quando ainda era jogador e defendia as cores do Juventude.

Enfático, o novo comandante do Coxa afirmou que já pagou pelo que fez e garantiu que o caso ficou no passado. O ato racista aconteceu em uma partida diante do Grêmio. Zago acertou uma cotovelada em Jeovânio e apontou para a cor do braço para responder uma reclamação do adversário.

“Talvez tenha sido em cima do excesso de vontade que eu tinha dentro de campo. Mas foi um episódio que fiz, paguei e já faz parte do passado. Estou tranquilo com a minha consciência em relação a tudo que acontece em relação a isso, principalmente se tratando das coisas que envolvem o futebol hoje em dia. Fiz, paguei e já faz parte do passado”, afirmou Zago à TV Coxa.

Na ocasião, o ex-zagueiro recebeu uma suspensão de 120 dias por agressão e quatro jogos por ofensas com teor racista. Ele também precisou se apresentar à Justiça por três anos.

Logo após o ocorrido, ainda em 2006, o Zago negou o ato e afirmou ter mostrado um suposto corte no braço. Com o passar do tempo, assumiu a culpa e mostrou arrependimento.

Zago foi contratado para o lugar de António Oliveira. Ele chega com o claro objetivo de garantir a permanência do Coritiba na principal divisão do futebol nacional.

(com agências)

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