Ex-técnico do Benfica, Bruno Lage foi sugerido ao Atlético durante o fim de semana. Mas o português, que já esteve na mira do Galo em outra oportunidade, acabou descartado. “Vamos dar preferência a um técnico brasileiro”, respondeu o Atlético.
A verdade é que o presidente Sergio Coelho, os 4Rs e Rodrigo Caetano estão traumatizados com as últimas experiências com estrangeiros. Jorge Sampaoli, Turco Mohamed e Eduardo Coudet não entregaram o que custaram e deixaram mais problemas do que soluções.
O curioso é que o responsável por oferecer Bruno Lage também trabalha no escritório que representa Jorge Jesus e Carlos Carvalhal, outros portugueses que receberam contatos atleticanos em janelas anteriores. “Mas o Jesus também está praticamente fora, porque o pessoal do Galo se chateou, achando que ele esnobou o clube em outras duas oportunidades”, explica a fonte.
A dúvida que fica é: qual técnico brasileiro tem tamanho para comandar o terceiro elenco mais caro do futebol do país? Tite é unanimidade na Cidade do Galo, mas seu objetivo é trabalhar no exterior, preferencialmente na Europa. Recentemente, inclusive, recusou oferta do Corinthians, onde tem enorme identificação.
A coluna apurou que Dorival Junior é bem avaliado, mas poucos acreditam que ele trocaria o São Paulo pelo Atlético.
Bastou o nome de Rogério Ceni ser especulado que dois atletas do Galo se apressaram em procurar a diretoria para contar péssimas experiências sobre a convivência com o ex-goleiro. E Vitor Pereira, que é português, mas conhece a fundo o futebol brasileiro, teve uma briga pesada com Hulk na China – o atacante chegou a ser afastado por semanas no Shanghai SIPG.