O Atlético já começou a colocar em prática seu plano B para a constituição da SAF. O norte-americano Peter Grieve não conseguiu as garantias bancárias para injetar R$ 1,4 bilhão no projeto, o que lhe permitiria assumir 51% das ações da SAF atleticana. Diante desse cenário, o Galo terá uma Sociedade Anônima do Futebol com vários donos e mais “fatias”. E um deles pode ser um clube gigante do futebol europeu.
“Se tudo der certo, teremos uma super SAF, em um modelo muito diferenciado, com investidores atleticanos, gringos e também com um clube europeu de referência”, revela uma pessoa envolvida nas tratativas.
No último domingo (28/5),
Peter Grieve não está descartado, mas deve entrar com um “cheque menor”, e portanto com percentual bem inferior aos 51% projetados inicialmente. Mas não para por aí: “Existe um segundo fundo, de outra região, que também tem interesse em colocar por volta de US$ 50 milhões”, conta a fonte atleticana.
Mas e o tal time do Velho Continente? “Há conversas em estágio inicial com dois clubes europeus. A ideia é que um deles também participe da SAF, tanto com capital, assumindo uma fatia da SAF, quanto com know how na gestão do Atlético”, acrescenta a fonte.
Cláusulas de confidencialidade impedem a divulgação de nomes dos dois interessados. Mas é público que o City Football Group, dono de 13 times pelo mundo, já fechou com o Bahia, o que inviabiliza um acordo com o Galo.
Já a Qatar Sports Investments, responsável pela transformação do PSG, busca novos times pelo planeta e negocia, por exemplo, com o Santos.