O Atlético continua a negociação com o empresário norte-americano Peter Grieve para a constituição de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF), tratada por todos no clube como um caminho sem volta.
Diferentemente do que vem sendo especulado, o bilionário não desistiu do projeto de SAF do Galo e continua em busca por fundos para integrarem a sociedade.
Apurei que o que pode ocorrer nessa operação é a rediscussão dos percentuais da SAF, o que no economês é chamado de equity. Enquanto em outras Sociedades Anônimas do Futebol um só investidor tem a maior parte das ações, no caso do Galo, Peter Grieve poderia não ser majoritário.
Peter Grieve discute a possibilidade de os investidores atuais do Atlético - Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, conhecidos como 4 R’s - terem percentuais maiores que os previstos no início das conversas. Há ainda a possibilidade de entrada de novos players, até locais, na construção dessa SAF.
Uma das habilidades de Peter Grieve é captar fundos, e ele está em busca desses parceiros para a SAF do Atlético. Mas, na visão do norte-americano, a maior participação dos 4 R’s na operação sinaliza maior segurança para o mercado. Justamente por isso, a tendência nas próximas semanas é a repactuação dos percentuais.
O que está se buscando é maior segurança para quem decidir investir no Atlético.
A partir dessa lógica, rompe-se aquele padrão de que um só investidor tenha o controle majoritário.
O que posso assegurar é que o Atlético terá em breve um modelo de SAF a ser votado pelo seu Conselho Deliberativo.