Para, Coudet! Chega de inventar na escalação do Atlético
Quando estava no Internacional, a torcida colorada adaptou o pagode para seu treinador: “Para Coudet, ê…ô…”
Tá na hora de parar com tanta invenção.
Como disse muito bem nosso comentarista Alê Oliveira, a cada jogo uma escalação.
Não importa se o cara arrebentou no jogo anterior. No próximo, está fora!
Como criar um conjunto assim? Como criar entrosamento assim? Como dar confiança aos jogadores assim?
Às vezes, os técnicos acham que são gênios.
Essa semana assisti a uma apresentação de um grande executivo, que disse: “Na vida o mais simples funciona muito bem. Não precisamos querer ter ideias geniais todos os dias. Na maioria dos dias basta fazer o simples”.
E acho que o técnico do Galo precisa entender essa lógica. Faz o simples, Coudet.
Se o cara jogar bem, mantenha-o no time. Permita ao torcedor saber qual é o time do Galo.
Você que está lendo, sabe qual é o time do Atlético hoje?
Tenho certeza que não! Nem você, nem o técnico, nem o diretor de futebol, nem eu, nem ninguém!
Em qualquer esporte coletivo, o entrosamento é fundamental.
O técnico do Atlético insiste numa tese que não está dando certo. Apesar de lampejos de bom futebol em alguns jogos, o Atlético não tem uma média nem uma constância.
Aliás, a falta de constância na escalação leva a isso.
E os prejuízos são enormes.
Tá na hora de o Coudet montar um time. Dar sequência a ele. E ver se isso dá certo.
A lógica de girar o elenco não está funcionando.
Diferentemente de alguns que se animam com os lampejos, não estou gostando da média do Galo no ano.
No Brasileiro, são só quatro pontos em 12. Na Copa do Brasil, sofreu para ganhar de um time da quarta divisão (Brasil-RS). Na Libertadores, ainda tem uma longa estrada para conseguir a classificação.
Coudet continua devendo. E devendo muito!