A nova regra das Eliminatórias Sul-Americanas faz com que as cinco edições no formato atual (2002, 2006, 2010, 2018 e 2022) não sirvam totalmente como base para uma previsão sobre a pontuação necessária para se ir ao Mundial de 2026 porque antes eram quatro as vagas diretas na Copa com o quinto colocado disputando a repescagem. Agora seis seleções se classificam diretamente e o sétimo ainda tem uma segunda chance.
De toda forma, o que foi vivido nos cinco torneios classificatórios da América do Sul neste século não deixa de ser uma referência e mostra que Brasil e Argentina, que acumulam 100% de aproveitamento após as duas primeiras rodadas, podem fazer uma decisão por vaga na Copa dos Estados Unidos, México e Canadá no confronto entre eles dia 21 de novembro, com mando brasileiro e local ainda indefinido, pela sexta rodada das Eliminatórias, a última deste ano.
Sim, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002 a Bolívia foi a sétima colocada com os 18 pontos que brasileiros ou argentinos podem conquistar neste ano caso vençam os quatro jogos que ainda disputarão pelo torneio.
Segundo o regulamento das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, em caso de igualdade por pontos entre duas seleções, os critérios de desempate são: 1) maior saldo de gols. 2) mais gols marcados. 3) confronto direto. 4) menos cartões vermelho e amarelo. 5) sorteio na Fifa.
A campanha boliviana de 2002 somada ao regulamento evidencia que com 18 pontos uma seleção tem chance de ir ao Mundial de 2026.
A marca da Bolívia nas Eliminatórias para o Japão e Coreia do Sul foi a menor nas cinco edições que contaram com dez seleções. Na disputa por vaga em 2022, no Catar, o Chile foi sétimo com 19 pontos.
A maior marca foram os 24 pontos do Paraguai, sétimo na edição de 2018. Em 2006, o Chile ocupou a posição com 22, e a Colômbia teve 23 na briga para se ir à África do Sul, em 2010.
