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Mais do que escolher um bom rótulo, apreciar vinho é um ritual que envolve taça, companhia, ambiente e comida. Mas a temperatura correta é essencial para valorizar o vinho e, embora muitos esqueçam desse detalhe, não é preciso um termômetro para acertar. Em linhas gerais, espumantes devem ser servidos bem gelados (em torno de 4 °C), enquanto brancos e doces pedem temperaturas mais amenas.
Já os vinhos tintos exigem um cuidado especial. A tradicional ‘temperatura ambiente’ não se refere ao clima atual das casas, mas sim às antigas salas frias dos castelos europeus; ou seja, algo entre 16 °C e 18 °C. Isso garante que a bebida esteja fresca ao toque e equilibrada no paladar. Servir o tinto quente demais pode destacar o álcool e prejudicar o sabor.
Com o tempo, sommeliers ajudaram a ajustar essas percepções. Os tintos argentinos modernos, por exemplo, são mais leves e frescos, o que permite servi-los um pouco mais frios, sem perder complexidade. Essa leveza também os torna mais gastronômicos e agradáveis em refeições.
Para manter o vinho na temperatura ideal, vale usar baldes com gelo e água, adegas ou até deixá-lo alguns minutos na geladeira antes de servir.