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‘Relógio do envelhecimento': cientistas criam ferramenta que calcula quão rápido uma pessoa está ficando velha

O estudo foi publicado nesta terça-feira (1º) na revista acadêmica Nature

‘Relógio do envelhecimento': cientistas criam ferramenta que calcula quão rápido uma pessoa está ficando velha

Um estudo publicado na última terça-feira (1º) na revista acadêmica Nature apresentou um novo modelo de “relógio do envelhecimento”.

Intitulado “DunedinPACNI” (Ritmo de envelhecimento de Dunedin calculado a partir de neuroimagem), estima o ritmo do envelhecimento de uma pessoa a partir de uma única imagem — registrada por ressonância magnética — do cérebro para monitorar a saúde dos participantes.

A pesquisa utiliza um modelo de Inteligência Artificial, treinado para prever o ritmo de envelhecimento longitudinal, para realizar a análise das imagens dos cérebros dos participantes.

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O algorítimo do teste foi feito para procurar correlações entre os dados da tomografia cerebral e o ritmo de envelhecimento, uma medida que incorpora dados de todos os declínios relacionados à idade nas funções cardiovascular, metabólica e imunológica dos participantes, bem como outras medidas fisiológicas.

O DunedinPACNI é capaz de prever comprometimentos cognitivos, fragilidades físicas, risco de desenvolver doenças crônicas (como infarto, doença pulmonar obstrutiva crônica, demência e AVC) e risco de mortalidade em pessoas mais velhas.

No entanto, a tecnologia é somente uma ferramenta de pesquisa e ainda não possui validação para ser usada clinicamente. Entre os próximos passos está testar o algoritmo em mais populações e pessoas de diferentes idades.

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