Com a chegada das
Diante desse cenário, a recomendação é clara: pais devem acompanhar de perto as atividades digitais dos filhos. “Não depois, mas agora”, enfatizam os especialistas. O objetivo, segundo a polícia, não é gerar pânico, mas promover conscientização e ações preventivas.
Por que o alerta?
Jogos online, que muitas vezes possuem chats ou fóruns, são apontados como ambientes onde adultos podem fingir ser crianças. Segundo a polícia, há casos de manipulação e coleta de informações pessoais com intenções criminosas. Outro ponto crítico é o uso de imagens íntimas ou dados pessoais obtidos de crianças para extorsão.
O cyberbullying também figura entre os principais riscos. Ambientes tóxicos nos jogos virtuais podem afetar o bem-estar das crianças, provocando estresse, ansiedade, isolamento e, em casos mais graves, vício em jogos, com impacto direto no sono, desempenho escolar e relações familiares.
O que os pais podem fazer?
As autoridades indicam medidas simples, mas eficazes para proteger os menores:
- Ative os controles parentais: a maioria dos dispositivos e jogos oferece recursos para limitar conteúdo, compras no app e interação com estranhos.
- Defina limites de tempo claros: estabelecer horários específicos para jogos, garantindo equilíbrio com outras atividades.
- Saiba quais jogos seus filhos jogam: verifique a classificação indicativa e o conteúdo dos jogos antes de autorizar o download.
- Mantenha o diálogo aberto: converse com as crianças sobre quem estão conhecendo online e crie um ambiente de confiança para que relatem situações desconfortáveis.
- Ofereça alternativas offline: atividades ao ar livre, leitura e programas recreativos são aliados para reduzir o excesso de tempo nas telas.
A Polícia de Dubai também orienta sobre sinais de alerta, como mudanças bruscas de humor, isolamento ou ansiedade diante de dispositivos. “Nem todo jogo é perigoso”, reforçam os oficiais, lembrando que muitos são educativos. O problema, destacam, está no uso sem supervisão.
Caso algo de errado já tenha ocorrido, a recomendação é manter a calma e buscar ajuda imediata da polícia.