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Saiba o que é Linfoma não-Hodgkin, câncer que causou a morte do prefeito de BH Fuad Noman

O prefeito de BH, Fuad Noman, morreu nesta quarta-feira (26) em consequência das complicações de um Linfoma não-Hodgkin

Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte, morreu nesta quarta-feira (26) em decorrência das complicações de um Linfoma não-Hodgkin. O chefe do executivo municipal estava internado desde o dia 3 de janeiro de 2025. A doença é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e se espalha de maneira não ordenada.

O sistema afetado pelo Linfoma não-Hodgkin faz parte do sistema imunológico e ajuda o corpo a combater doenças. Além disso, como o tecido linfático está presente em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar, o que é um empecilho para um diagnóstico precoce, considerado essencial para um tratamento bem-sucedido.

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A doença pode atingir crianças, adolescentes e adultos. No entanto, o linfoma torna-se mais comum à medida que as pessoas envelhecem. Segundo o Instituo Nacional de Câncer (Inca), os casos da doença duplicaram nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.

Quais os sintomas do linfoma não-Hodgkin?

Existem mais de 20 tipos diferentes catalogados de linfoma não-Hodgkin.

A doença tem como principal sintoma o aumento dos gânglios linfáticos, que acorreta no surgimento de caroços no pescoço, virilha e axila.

Outros sintomas comuns são febre, suor noturno, tosse, coceira na pele e perda expressiva de peso.

Linfoma não-Hodgkin tem cura?

A principal forma de tratar o linfoma não-Hodgkin são a quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea. Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), as chances de cura são de cerca de 70%.

Famosos como Jorge Aragão, Edson Celulari, Reynado Ginecchini, Glória Perez, Jane Fonda, Caio Ribeiro e a ex-presidente Dima Rousseff já tiveram a doença diagnosticada.

Qual a diferença do linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin?

Os sintomas do linfoma de Hodgkin e do linfoma não-Hodgkin são parecidos e a principal diferença entre eles está no tipo de células encontradas no tumor. A diferenciação entre eles só é possível ser feita por meio de uma biópsia.

Outra diferença está no tratamento. Isso porque o Linfoma de Hodgkin possui um índice de cura maior a partir de quimioterapia. Com isso, é normal que o paciente tenha mais chances de apresentar bons resultados com o primeiro tratamento do linfoma de Hodhkin.

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas
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