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Idosos isolados têm 27% mais chance de desenvolver demência, diz estudo; saiba como evitar

O estudo publicado no ano passado e citado pela Universidade de Harvard indica que idosos precisam realizar atividades que exijam interação com outras pessoas para evitar a condição

Perda de memória, confusão, alterações de personalidade e declínio das habilidades cognitivas. Esses são alguns dos sintomas da demência, condição que atinge cerca de 3% dos idosos acima dos 65 anos e pode ter uma incidência ainda maior naqueles que são isolados, segundo um estudo pela Jama Neurology.

O estudo publicado no ano passado e citado pela Universidade de Harvard indica que idosos precisam realizar atividades que exijam interação com outras pessoas para evitar desenvolver demência. Caso contrário, há 27% mais chance de desenvolver a condição.

“Interações regulares ativam processos mentais, incluindo atenção e memória, o que pode reforçar a cognição”, afirmou Daniel Daneshvar, neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts.

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Participar de atividades em grupo, como grupos de caminhada, golfe ou boliche, de clubes de livros ou xadrez podem ser boas opções. Passar tempo com amigos e familiares e ter breves conversas com pessoas fora do convívio também podem ajudar.

Exercícios aeróbicos, como caminhadas, corridas, nadar, pedalar ou até dançar, também podem ajudar bastante a evitar a demência na velhice. Esse tipo de exercício aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, dando suporte aos vasos e diminuindo o risco de danos neles.

Além de uma rotina de exercícios, é preciso ter uma boa alimentação e sono de qualidade. Evitar alimentos processados, aumentar a ingestão de frutas, vegetais e peixes, e ter uma noite de sono de, pelo menos, oito horas também ajudam a manter uma boa qualidade de vida na velhice.


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.
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