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Zema diz que Israel sofre ‘ataques covardes’ e declara apoio em meio a tensão com Irã

Com a escalada do conflito entre os dois países, prefeitos e autoridades brasileiras, que estão em Israel, precisaram se abrigar em bunkers por questões de segurança

O governador Zema recebeu uma delegação de militares de Israel em 2019.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou as redes sociais para manifestar apoio ao governo de Israel, na noite do último sábado (14). “Expresso nossa solidariedade ao povo de Israel, que enfrenta ataques covardes”, escreveu.

Ainda segundo o governador, o país “estendeu a mão” e “apoiou” militares do Corpo de Bombeiros de Minas na busca por vítimas após o rompimento da barragem de Brumadinho, em janeiro de 2019.

Início da tensão

Na noite de quinta-feira (12), as Forças de Defesa de Israel atingiram alvos no Irã.

Explosões foram registradas em Teerã e em outras cidades do país.

De acordo com militares israelenses, o objetivo era impedir o avanço do programa nuclear iraniano.

Em resposta, o regime iraniano afirmou que Israel e os Estados Unidos iriam pagar “caro”.

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Na sexta-feira (13), o Irã lançou centenas de mísseis balísticos. Alguns atingiram Tel Aviv, furando o sistema de defesa israelense.

Autoridades informaram neste domingo (15) que ao menos 10 pessoas foram mortas pelos disparos de mísseis iranianos contra Israel.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, relata 13 mortos e mais de 450 feridos desde o início da escalada militar na sexta-feira.

Prefeitos brasileiros são abrigados em bunkers

No meio do conflito, prefeitos brasileiros que estavam em Israel a convite do governo israelense precisaram se abrigar em bunkers por questões de segurança.

Entre as autoridades está o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil). Ele relatou ter sido acordado na madrugada de quinta-feira (12) por sirenes que alertavam as pessoas a buscarem abrigos diante da ameaça de ataques aéreos.

Damião viajou para Israel para conhecer tecnologias de defesa e segurança pública.

Além dele, outros políticos também acabaram “presos” no país:

  • Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa;
  • Vanderlei Pelizer (PL), vice-prefeito de Uberlândia;
  • Welberth Rezende (Cidadania), prefeito de Macaé;
  • Nélio Aguiar, ex-prefeito de Santarém;
  • Cláudia Lira (Avante), vice-prefeita de Goiânia;
  • Janete Aparecida (Avante), vice-prefeita de Divinópolis.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.